quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A Oração Como Sinônimo de Dependência

A ORAÇÃO COMO SINÔNIMO DE DEPENDÊNCIA


Texto: Mt.8:1-3

Levar a sério a situação ocorrida neste episódio, é colocar-se de encontro a uma série de perspectivas referentes a oração que infelizmente são ensinadas no seio da igreja evangélica em nossos dias. Doutrinas como a confissão positiva; o triunfalismo – somos filhos do Rei; o decretar, o exigir, o ordenar, não encontram aqui nenhuma base sólida para subsistir.

O que nós vemos nos exemplos bíblicos de oração e um caminho totalmente oposto aos apresentados nestes ensinos. E a atitude deste moribundo nos faz novamente pensar na forma correta de nos aproximarmos do Senhor para recebermos sua benção.

QUE EXEMPLOS PODEREMOS TIRAR DESTA PASSAGEM QUE PODEM NOS EDIFICAR EM NOSSA VIDA DE ORAÇÃO?

Quem quer ser abençoado tem de vir até Jesus. (v.2) (leproso tinha de gritar: sou imundo)


É preciso reconhecer em Cristo e sua divindade. (v.2) “... e o adorou, dizendo: Senhor ...”
2962 kurioj kurios koo'-ree-os

from kuros (supremacy); TDNT - 3:1039,486; n m

AV - Lord 667, lord 54, master 11, sir 6, Sir 6, misc 4; 748

1) he to whom a person or thing belongs, about which he has power of deciding; master, lord
1a) the possessor and disposer of a thing
1a1) the owner; one who has control of the person, the master
1a2) in the state: the sovereign, prince, chief, the Roman emperor
1b) is a title of honour expressive of respect and reverence, with which servants greet their master
1c) this title is given to: God, the Messiah


Reconhecer que Cristo nos abençoa quando Ele quer. (v.2) “... se quiseres ...”


Pensando nessas coisas:

Orar e não receber não significa falta de fé;
Orar e demorar a receber não é sinal de insignificância espiritual;Orar e receber não é sinal de poderio cristão: Um super crente.

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA FÉ

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA FÉ

Texto: Hb.11:1

Conhecermos sobre fé em nossos dias, torna-se um ato de importância impar, visto que, muitas doutrinas erradas tem sido ensinadas em nome da fé. Conhecer a respeito deste assunto nos isentará de acreditar e de cometer alguns erros, como por exemplo:
· Confundir fé com sentimentalismo;
· Confundir fé com crença;
· Confundir fé com credulidade;
· Confundir fé com força;
· Confundir fé com substância;
· Confundir fé como a força que obriga Deus a fazer tudo que nós queremos;
· Confundir fé como a convicção que Deus nos deu para que pudéssemos criar nosso próprio sistema de doutrinas.

Por incrível que pareça, é justamente este texto que geralmente é utilizado para ensinar estas coisas, porém, dele podemos tirar algumas verdades que nos capacitam a discernir e identificar os erros acima listados.

QUAIS AS VERDADES CONTIDAS NESTE TEXTO QUE NOS HABILITAM A AFIRMAR OS ERROS DAS EXPRESSÕES LISTADAS ACIMA:

1. A FÉ NÃO É O FIRME FUNDAMENTO DAS COISAS QUE EU ESPERO. (V.1)

2. A EXPRESSÃO "SE" DETERMINA QUE, O QUE EU ESPERO É ALGO QUE JÁ FOI PRÉ-DETERMINADO. (V.1)

3. NESTE CASO, A "FÉ" SE TORNA "FIRME FUNDAMENTO" E "PROVA" PORQUE O QUE ELA LEVA EM CONSIDERAÇÃO NÃO SÃO AS PERSPECTIVAS OU DESEJOS HUMANOS, MAS AS PROMESSAS DE DEUS. (10::37)

4. FÉ VERDADEIRA ALÉM DE NOS MANTER CONFIANTES QUANTO ÀS PROMESSAS DE Deus, nos impulsiona a viver uma vida que esteja de acordo com a sua vontade. (v.2)

Que Deus nos livre do erro doutrinário, pois, não existe caminho que mais tenha levado gente a perdição do que o caminho da falsa doutrina evangélica.

A Graça e a Oração

A GRAÇA E A ORAÇÃO

Texto: Rom. 1:8-10

Quatro aspectos da oração:

A sua Mediação. 9 ... mediante Jesus Cristo...)

“... mediante Jesus Cristo...” (V.8)

MEDIANTE: me.di.an.te
adj. m. e f. Que medeia. Prep. Por meio de, com auxílio de, por intervenção de.


MEDIAÇÃO: me.dia.ção
s. f. 1. Ato ou efeito de mediar. 2. Intercessão. 4.
6. Rel. Catól. Interferência de Maria e dos santos junto a Deus e a Cristo, em favor dos homens.

MEDIADOR: me.dia.dor
(ô), adj. e s. m. 1. Que, ou o que intervém; medianeiro. 2. Árbitro. 3. Intercessor.

A nossa oração sempre deve ser feita tendo como base da nossa confiança de sua aceitação na OBRA DE CRISTO REALIZADA POR NÓS; e sua resposta positiva tendo por alicerce a SOBERANIA E A GRAÇA DE DEUS!

Paulo não acreditava que Deus daria ouvidos a sua oração só porque ele era o Apóstolo Paulo, mas sim, porque a liberdade de poder orar a Deus diretamente ele havia conquistado EM CRISTO, e a resposta de sua oração tinha também sua base neste aspecto.

Paulo já demonstrou que o Verbo eterno sempre foi e sempre será o mediador de todos os privilégios e graças do cristianismo, até mesmo no caso de expressões de ações de graças.

Jesus é a base de nossa aceitação por parte de Deus Pai. (ver Ef. 1:5,6) Ele é o mediador de todos quantos se achegam a Deus. (Ef. 2:18)


Quando vamos orar, em que nós confiamos para acreditar que Deus vai nos responder?

· Em nosso bom comportamento?

· Em nosso pagamento antecipado da benção com Jejuns, dízimos e ofertas e penitencias (votos)?

· Por causa da confiança que temos no poder da oração de irmã Mariquinha; ou do Pastor; ou de um ungidão que conhecemos?

NÃO, NÃO, NÃO! NOSSA CONFIANÇA DEVE ESTAR SEMPRE E COMPLETAMENTE EM CRISTO!

Mas, porque esse radicalismo? Porque Paulo ao orar pelos irmãos da igreja de Roma ele deixa isso bem claro, ou seja:

IRMÃOS, QUANDO EU ORAR POR VOCÊS E DEUS RESPONDER MINHA ORAÇÃO, NÃO ACHEM QUE É PORQUE EU SOU MELHOR QUE VOCÊS; OU TENHA MAIS FÉ; OU SEJA MAIS PRIVILEGIADO; OU TENHA MAIS PODER; OU SEJA MAIS BONITO OU MAIS SANTO: NÃO É POR NADA DISSO!

Mas é unicamente porque Jesus Cristo abriu as portas da presença de Deus pra mim ( cf. Rom 5:1-2) e me fez aceitável diante dele, e o Espírito Santo me ajudou a acertar na vontade de Deus para minha vida e para a vida de vocês naquele determinado momento.

POR ISSO IRMÃOS PEÇO-VOS ENCARECIDAMENTE QUE NÃO ME ATRIBUAM NENHUM MÉRITO ESPECIAL POR DEUS ME HAVER RESPONDIDO, POIS, A GLÓRIA FOI, É, E SEMPRE SERÁ DE DEUS!


A Sua Abrangência. ( ...incessantemente... por vós todos.)

“... por todos vós...”

Outra coisa maravilhosa é a preocupação do apóstolo com a saúde espiritual dos irmãos visto que ele sempre os tinha na lembrança sempre em suas orações como também o desejo de vê-los, visto que Paulo ainda não havia ido a Roma.

Quando praticamos a Oração, por quem ou pelo que nós oramos?

Infelizmente na maior parte do tempo, nossos momentos de oração limitam-se exclusivamente a satisfação de nossos desejos ou necessidades. Mas podemos observar que o apóstolo Paulo quando orava, suas petições transcendiam a esfera de suas necessidades pessoas, seu clamor ia muito mais além.

Segundo, Paulo conseguia ver coisas boas em meio a imperfeição da igreja ao ponto de dar graças a Deus pela igreja, pelos irmãos. Sete Epístolas de Paulo tem início com tais ações de graças; somente a apístola aos Gálatas não tem esta introdução.

Quantas vezes você já gastou momentos de oração agradecendo a Deus pela igreja imperfeita da qual você faz parte?

Quantas vezes você passou um tempo agradecendo a Deus pela vida de cada irmão, inclusive aquele que você as vezes não acha tão irmão assim?

A Igreja de Roma era imperfeita, mas Paulo dava graças a Deus por ela mesmo assim.

Quando dizemos que não sabemos orar muito tempo, não é porque não sabemos orar, mas, porque, na maioria das vezes não sabemos por quem orar além de nós mesmos.

Paulo além de apresentar suas petições a Deus, ele também orava por muitas outras coisas e muitas outras pessoas. Vejamos:

Rom. 1: 9 Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,

Ef. 1: 16 não cesso de dar graças por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações,

1Tim. 2: 1 Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, [orações], intercessões, e ações de graças por todos os homens,

1Tim 2: 2 pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade.

Ef. 6: 18 com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,

Ef. 6: 19 e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho,

Rom. 15: 30 Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas [orações] por mim a Deus,


A Sua essência. ( ... a quem sirvo ...)

A diligência cuidadosa nesses três aspectos da vida fará com que o progresso na vida do obreiro seja notório a todos.
Vejamos estes três aspectos:
1. Com relação a Deus – O primeiro aspecto do nosso serviço ao Senhor que não devemos ser "vagarosos no cuidado" é com respeito ao nosso relacionamento pessoal com Deus.
Ex.: Lc. 2:37; At. 27:23: II Tm. 1:3 - O termo aqui no original é latreuo (no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração; dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro). É um termo ligado ao servo quanto à sua adoração a Deus.

Culto de Latria ? (grego: "latreuo") quer dizer adorar - É o culto reservado a Deus. A latria é o culto que se deve somente a Deus e consiste em reconhecer nele a Divindade, prestando uma homenagem absoluta e suprema, como criador e redentor dos homens. Ou seja, reconhecer que ele é o Senhor de todas as coisas e criador de todos nós, etc

A RESPOSTA: Então, tendo respondido, disse Jesus: retira-te atrás de mim, Satanás. Pois está escrito: prostrar-te-ás ante o Senhor teu Deus e a Ele só servirás (8). Et respondens Iesus dixit illi scriptum est Dominum Deum tuum adorabis et illi soli servies. As citações de Mateus e Lucas são idênticas e não correspondem literalmente ao texto grego dos setenta. Ambos empregam dois verbos proskineou e latreuo, que significam prostrar-se em sinal de admitir a superioridade e oferecer obediência e adorar como Deus. Jesus claramente indica que o diabo não tem lugar em sua vida. Por isso a palavra final é upage, retira-te, vá embora. A resposta de Jesus é uma citação de DT 6, 13: Temerás o Senhor teu Deus e a ele adorarás [latreuseis] e a ele servirás [kolletheseis] e pelo seu nome jurarás. O advérbio mono [só] não pertence ao texto original, mas enfatiza o vínculo com o único Senhor de Israel. Jesus se mostra obediente até a morte como dirá Paulo (Fp 2,8). No simbolismo antes explicado, vemos o povo, representado por Jesus, dando uma resposta de obediência e culto ao único Senhor verdadeiro: teu Deus.

A palavra no grego para serviço é latreuo: oferta, trabalho sem recompensa.- Devemos servir com compromisso profundo do coração.- Não podemos substituir a adoração pelo trabalho.- Quando eu sou um adorador eu vou servir melhor, da maneira certa.- Adoração verdadeira é ter a consciência de que Jesus está presente; é um envolvimento com Ele – sem distrações (ex. Marta e Maria)HB. 3:17-19


O seu principal objetivo. ( ... pela vontade de Deus ...)

A Vontade de Deus deve ser o objetivo maior em minha vida de oração.

Mt. 6: 10 venha o teu reino, seja feita a tua [vontade], assim na terra como no céu;
Mt. 26: 42 Retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua [vontade].
Atos 21: 14 E, como não se deixasse persuadir, dissemos: Faça-se a [vontade] do Senhor; e calamo-nos.
Rom. 1: 10 pedindo sempre em minhas orações que, afinal, pela [vontade] de Deus, se me ofereça boa ocasião para ir ter convosco.
Rom. 8: 27 E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a [vontade] de Deus, intercede pelos santos.
Rom. 15: 32 a fim de que, pela [vontade] de Deus, eu chegue até vós com alegria, e possa entre vós recobrar as forças.
1Tess. 5: 18 Em tudo dai graças; porque esta é a [vontade] de Deus em Cristo Jesus para convosco.
Tg. 4: 13 E agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. 14 No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. 15 Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. 16 Mas agora vos jactais das vossas presunções; toda jactância tal como esta é maligna. 17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
1Jo. 5: 14 E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua [vontade], ele nos ouve.

Devemos levar sempre em consideração esses aspectos em nossa vida de oração para não cairmos no erro de nos gloriar nas respostas nem nos ensoberbecer ao pedirmos algo a Deus.

sábado, 25 de agosto de 2007

“A ENTREGA DOS DÍZIMOS E OFERTAS E A MENTALIDADE DE CAIM”

“A ENTREGA DOS DÍZIMOS E OFERTAS E A MENTALIDADE DE CAIM”

Gen.4:3-4 - 3 Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,
5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou...

Quando penso na mentalidade evangélica em nossos dias, em grande parte, lembro-me de Caim e Abel. Porém, lembro-me mais de Caim, pois a sua postura, a sua atitude com relação aquilo que ele estava ofertando para o Senhor é muito parecida com a atitude da maioria dos crentes em nossa era. Na verdade, Caim e Abel no que diz respeito a atitude no momento de ofertar, apresentam características totalmente distintas. Uma delas é a compreensão clara do valor e da importância deste ato. Abel compreendeu bem, mas Caim não. Infelizmente é a atitude de Caim que tem prevalecido em nossos dias.
No texto de Gen.2:3 há uma frase que demonstra isso: “...ao cabo de dias...”. Alguns intérpretes das Escrituras definem esta expressão como: “no final da colheita”, dando a entender que Caim ao levar sua oferta ao Senhor ele simplesmente levou o que sobrou do fruto de seu trabalho.
O que isso tem a ver com a mentalidade da Igreja hoje no que diz respeito a entrega dos dízimos e ofertas: 1º É que a maioria dos crentes não compreenderam a importância e o valor deste ato; 2º É a mentalidade de dar a Deus “o que sobrar” ou pior, “se sobrar”. Infelizmente, a segunda é a mais utilizada; conseqüência disso: as pessoas se tornam infiéis ao Senhor nesse aspecto. Enquanto a mentalidade não mudar, a atitude também não.
É muito difícil vê um crente que ao pensar em comprar determinado bem, não levar em consideração em seu orçamento os 10% do seu salário que não lhe pertence. Normalmente ele gasta, e quando vê que gastou demais, não sente nenhuma culpa em roubar aquilo que não é seu: Ele não sente nenhuma culpa em roubar de Deus! (cf.Ml.3:8-9 – “8 Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. 9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais,”)
O pior de tudo é que, mesmo fazendo isso, a insensibilidade e ignorância espiritual dessas pessoas as fazem acreditar que Deus vai abençoá-las independentemente de seu crime e infidelidade.
Vejamos o que a Bíblia diz acerca de como Deus recebeu a oferta de Caim: “5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou.”
Portanto, se temos a mentalidade de Caim dominando a nossa prática de ofertar ao Senhor, precisamos urgentemente lançá-la para longe de nós afim de nos tornarmos passiveis de sermos alcançados pela bênção de Deus nesta área de nossas vidas.
DEUS NÃO PRECISA DE SUA ESMOLA, MAS ELE EXIGE SUA OBEDIÊNCIA!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Compreendendo os Limites de Nossa Liberdade

COMPREENDENDO OS Limites De Nossa Liberdade

Texto: João.8:32

Algumas coisas que temos que entender:
Liberdade Humana x Liberdade Cristã
Liberdade Cristã x Libertinagem (Desrespeito a honra ou a autoridade de ...)

Liberdade Humana

A Liberdade Cristã está mais próxima da do que da liberdade
Cristã bíblica
Libertinagem

Liberdade Humana = É a reivindicação do direito pessoal de poder-se fazer o que se quiser sem nenhum limite que de alguma forma possa servir de impecílio ou barreira para o desejo satisfeito.

Libertinagem - é atitude anarquista de rebeldia e desobediência contra qualquer tipo de autoridade constituída, sempre partindo do pressuposto de que a rebeldia ou desobediência jamais deve ser combatida com represálias sejam físicas, sejam legais ou jurídicas. (Ex. Morte dos sem-terra no Pará)

Liberdade Cristã - É a habilidade concedida a cada cristão, mediante a manifestação do poder transformador do Espírito Santo capacitando-o a fazer o que é certo. Logo, liberdade não se manifesta no ato de se Ter o direito de se fazer o que se quer, mas, de Ter a habilidade e capacidade de fazer aquilo que é certo fazer.

Para que possamos desfrutar, como cristãos dessa liberdade que recebemos no Senhor, devemos estabelecer limites a nossa liberdade.

Falaremos de alguns desses limites que devemos estabelecer se quisermos desfrutar desta liberdade:

1º O Limite do Julgamento da Consciência Pela Palavra de Deus. (Rm.2: 15 )
15 pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua [consciência] e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os),

2º O Limite da Manifestação da Glória de Deus em Nossas Vidas. (!Cor.10:31)
31 Portanto, quer comais quer [bebais], ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.

3º.O Limite do Respeito e Obediência as Autoridades e às Leis Civis e Eclesiásticas.(Rm.13:1-6)
1 Toda alma esteja sujeita às [autoridades] superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus.

4º O Limite do Amor." Viver em função do bem estar do próximo". (Rm.13:8)
8 A ninguém devais coisa [alguma], senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.

5º O Limite da Filiação Divina. (Ef.5:1)
1 Sede pois [imitadores] de Deus, como filhos amados;

6º O Limite da Santidade. (Hb.12:14)
14 Segui a paz com todos, e a [santificação], sem a qual ninguém verá o Senhor,

a. Na Sinceridade. (Fp.2:15)
15 para que vos torneis irrepreensíveis e [sinceros], filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo,

b. Na Honestidade. (1Tm.2:2)
2 pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e [honestidade].

c. Na Irrepreensibilidade. (Fp.2:15)
15 para que vos torneis irrepreensíveis e [sinceros], filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo,

d. Na Confiabilidade. (Fp.4:8)
8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é [puro], tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

e. Na Pureza da Vida. ( 1Tm.5:22; Fp.4:8)
22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo [puro].

f. Na verdade. (Ef.4:25; 5:9)
25 Pelo que deixai a mentira, e falai a [verdade] cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.
9 (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e [verdade]),

Cultuando a Deus em Temor e Tremor

CULTUANDO À DEUS EM TEMOR E TREMOR


Texto: Pv.1:7 - "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria ..."

Uma das grandes reclamações que ouvimos no que diz respeito a participação no culto a Deus é a postura irreverente e desrespeitosa dos crentes nos momentos em que deveriam estar expressando a Deus todo amor e toda a gratidão que eles nutrem em seus corações por tudo aquilo que Deus foi capaz de fazer em nosso socorro entregando Seu próprio Filho para sofrer em nosso lugar.

Isso deve-se em especial a abertura por parte de muitas denominações a uma perspectiva completamente antropocêntrica no que diz respeito ao culto. Hoje infelizmente, quando se pensa em um culto, na maioria das vezes a preocupação maior tem sido o que as pessoas que irão frequentá-lo vão achar. Se vão gostar, se vão se sentir bem, se vão estar confortáveis ou se vão sair satisfeitos. Aliás, isto foi a um extremo tão drástico, que uma igreja dita evangélica aqui no Brasil adotou como slogan para o marketing atrativo a frase: " AQUI NÓS FAZEMOS DE TUDO PARA QUE VOCÊ SE SINTA BEM!".

Neste ponto, o alvo maior deste culto não é mais a perspectiva de fazer tudo com a finalidade de que Deus receba o nosso culto de forma aceitável mas, sim, no sentido de que todas as perspectivas e anseios dos assistentes sejam totalmente satisfeitas.

· Os louvores são escolhidos pensando-se no público;
· Os textos são escolhidos para agradar o público;
· A pregação é feita de uma forma que não fira, não exija, não ameace, que não assuste, que não entristeça, que não confronte o real estado tanto do crente quanto do não-crente.
· Todas as coisas são feitas para o culto pensando-se exclusivamente no que os homens vão achar e não no que Deus vai achar. Aliás, um culto celebrado com essas motivações não precisamos nem responder o que Deus acha.
· Tudo, absolutamente tudo, deve ser feito pensando-se exclusivamente naquilo que Deus, que é o alvo de nosso culto, acha.

Mas, o que aconteceu com a igreja para que ela chegasse a este estado? Ela abriu mão do conhecimento de Deus e entregou-se, como diz o apóstolo Paulo, às fábulas que visam exclusivamente a satisfação dos desejos e anseios do homem.

Precisamos voltar ao ensino bíblico. Precisamos cultuar à Deus como Deus ensina em Sua palavra porque se não estaremos como o povo de Atenas: ADORANDO A UM DEUS DESCONHECIDO!

Provérbios 1:7.a pode nos fornecer uma luz para que possamos iniciar o nosso retorno, a nossa busca a um culto verdadeiro que tem por único objetivo agradar ao Deus a que dizemos servir. Salomão diz:

" O Temor do Senhor é o Princípio da Sabedoria ... "

a palavra chave que precisamos compreender para que possamos realmente prestar um culto aceitável aos olhos de Deus é TEMOR! Se não compreendermos e não aplicarmos esta verdade as nossas vidas jamais conseguiremos adorar a Deus verdadeiramente da forma que Ele deseja, que Ele quer.

O que então o temor à Deus significa para minha vida:

1. uma atitude de receio bem fundado de um mal ou de um perigo.

Tentar se aproximar de Deus sem levar em consideração a forma come Ele deseja ser cultuado é literalmente correr risco de vida.

· Os filhos de Arão. Nadabe e Abiú.
Lv.10: »LEVÍTICO [10]
1 Ora, Nadabe, e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário e, pondo neles fogo e sobre ele deitando incenso, ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que ele não lhes ordenara.
2 Então saiu fogo de diante do Senhor, e os devorou; e morreram perante o Senhor.
3 Disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Mas Arão guardou silêncio.

· O Povo de Israel no Sinai.
Ex.19:16-21:
16 Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos, e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um sonido de buzina mui forte, de maneira que todo o povo que estava no arraial estremeceu.
17 E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte.
18 Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente.
19 E, crescendo o sonido da buzina cada vez mais, Moisés falava, e Deus lhe respondia por uma voz.
20 E, tendo o Senhor descido sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.
21 Então disse o Senhor a Moisés: Desce, adverte ao povo, para não suceder que traspasse os limites até o Senhor, a fim de ver, e muitos deles pereçam.

2. Uma atitude de respeito e reverência.

Normalmente respeitamos aqueles de quem sabemos Ter autoridade para nos punir ou disciplinar caso não o façamos. Para isso, educação, moralidade, serviço voluntário são coisas essenciais. No culto à Deus o respeito e a reverência são fatores primordiais para que não corramos perigo e o nosso culto seja aceitável.
· Ouvir atentamente.
· Levar a sério o que se ouve.
· Tornar-se um participante ativo deste momento e não um mero assistente.
· Ter uma compreensão clara do que significa todo este momento.

3. Medo, susto, pavor.

Neste caso, não somente do que nos pode acontecer se não nos portarmos como realmente Deus quer, mas também, de oferecermos a Deus o nosso culto de forma inadequada.
· Paulo, em 1Cor.11 fala das pessoas que Deus puniu com a morte física por não participarem do culto de Ceia como deviam (Ananias e Safira).
· Lucas relata em Atos 5, que por causa de uma motivação errada no ato de entregar o dízimo ou oferta no culto, Deus matou Ananias e Safira.

Precisamos reconhecer a nossa aproximação de Deus por intermédio de Cristo, sem nunca nos esquecer a Sua majestade, grandeza, infinitude, justiça e santidade.

4. Uma atitude de pontualidade (prioridade) e zelo.

O que concerne ao meu serviço à Deus, passo a tratá-lo como o maior alvo ou prioridade de minha vida. As coisas de Deus e o cuidado para com elas são a razão de minha existência, a razão de minha vida. Nada é mais importante; nada é considerado impecílio para que eu não as faça. Nem as críticas, nem as perseguições, nem as estações do ano, nem o risco de minha própria vida. (Daniel, Sadrak, Mesaque, Abdnego, Paulo, João, Pedro, Etc.

Nesta região temos um problema muito sério no que concerne a esta prioridade: No inverno eu falto culto por causa da chuva; no verão eu falto culto por causa da praia. Mas porque eu faço isto: FALTA DE TEMOR!

· As coisas de Deus não me são interessante;
· As coisas de Deus não tem tanto valor assim para mim;
· Envolver-me na obra de Deus é um sacrifício demais para eu fazer;
· O que Deus tem feito por mim não vale todo este esforço;
· O que Cristo sofreu por mim não foi uma coisa tão difícil e horrível assim;
· Quem tem responsabilidade para com essas coisas é o Pastor e a liderança, eu não tenho nada a ver com isso;
· Não faço, porque não vou ganhar nada com isso;


5. Uma atitude de preocupação radical com o testemunho pessoal.

Is.55; Mt. 15; Rm.12 e vários outros textos demonstram claramente que se o meu testemunho pessoal não é condizente com a Palavra de Deus o culto que presto a Ele não será aceito de forma alguma. Aliás, em Rm.12:1 Paulo fala que o nosso testemunho também é um ato de culto à Deus.

6. Uma atitude real de busca de conhecimento a respeito de quem Deus realmente é.

Em Mt.15:9 está escrito: " Em vão me adoram; ensinando preceitos que são doutrinas de homens ..."

· Temos que cultuá-lo levando em consideração o que Deus é.
· O que Ele quer e como Ele quer.

Não podemos incluir o que nós achamos melhor, o que nós gostaríamos que fosse feito, a nossa perspectiva do que é um culto que nos agrada.

É Deus que tem que ser agradado; é Deus que tem que ser cultuado; é Deus que deve ser exaltado, adorado, glorificado, honrado.

Se compreendo e aplico esta coisas a minha vida poderei dizer que a minha vida é um culto de louvor, gratidão e amor para o meu Deus.

sábado, 11 de agosto de 2007

Compreendendo a Unção: Uma perspectiva Neotestamentária

COMPREENDENDO A UNÇÃO

Texto: 1Jo.2:20,27

Uma das doutrinas mais difundidas e absorvidas pelas igrejas denominadas de pentecostais nos últimos 40 anos foi a doutrina da unção. Normalmente quando questionamos os mestres que se utilizam deste tipo de terminologia, temos conceitos e não-conceitos a respeito do significado real deste termo.

O interessante é que, na maioria dos casos, essas definições não tem muito a ver com o significado escriturístico, isso no que concerne a realidade da nossa experiência na Nova Aliança, mas sim com o significado da Antiga ou muitas vezes distinta dela.

Certo professor e pregador muito bem conceituado em vários estados do Brasil disse a respeito da unção: " Unção é uma coisa que não se sabe explicar o que é, mas, quando falta todo mundo sente". Levantamos pois as seguintes questões:

· Desde quando sentimentos são bases seguras para servir de norma de fé para nossa vida cristã.
· Se a nossa regra de fé são os nossos sentimentos, então temos outra revelação tão inspirada e inerrante quanto a Bíblia.
· Se não precisamos explicar o sentido daquilo que atestamos ser a verdade que acreditamos em termos de fé, então, o que fazermos com as palavras de Pedro em sua primeira Epístola, cap.3 versículo 15 onde diz: "Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir razão da esperança que há em vós:"

Em outros casos também, Unção é uma manifestação do poder de Deus sobre a vida de algumas pessoas para capacitá-las para determinados ofícios no corpo de Cristo. Porém, quando lemos o Novo Testamento, vemos que em nenhum lugar as capacitações sobrenaturais que Deus dá aos crentes para que os mesmos façam a Sua obra recebem o nome de Unção, mas sim, dons ou revestimento de poder: Dons para as habilidades e revestimento para o testemunho.

Também há o fato de que, a absorção deste ensino no meio evangélico, fez com que a igreja passasse a ser formada, não por pecadores que foram salvos imerecidamente aos olhos de Deus, mas por dois grupos de crentes: Os que tem unção e os que não tem unção; os que se tornaram merecedores de serem usados por Deus, e os imprestáveis que vão ficar a vida toda dentro da igreja sem poder fazer nada para o Reino de Deus. A Igreja na Bíblia que fez esse tipo de distinção e, por coincidência, é a mais pentecostal do Novo Testamento, começou a criar o costume de medir quem era mais ungido: Paulo, Pedro, Apolo, e recebeu do apóstolo Paulo como elogio por essa atitude as seguintes palavras que estão em 1Cor.3:1 : " E eu, irmão, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo".

Conseqüência deste último caso, manifestou-se dentro da igreja a idolatria e o culto a personalidade. Quem mexer com uma dessas pessoas recebem logo como repreensão a exclamação: " Não mexa com os ungidos de Deus", como se fosse verdade que uma pessoa poderia ser crente sem ser ungido de Deus - Isso é um heresia.

Se pudéssemos dar uma definição a forma como a palavra Unção tem sido utilizada em muitas de nossas igrejas, talvez a mais aproximada seria: “Unção é o termo utilizado para definir a espiritualização de experiências emotivas e sensitivas puramente humanas no contexto do culto”.

O QUE POIS AS ESCRITURAS, EM ESPECIAL O N. T. NOS ENSINAM A RESPEITO DO TEMA "UNÇÃO"

Somente um escritor do N. T. fala a respeito desse assunto no que se refere a nossa experiência como cristão, e isso é citado somente em dois versículos na primeira epístola de João, que são: 2:20,27. Se temos que definir o que significa Unção para nós, temos que levar em consideração o sentido proposto nesse textos.

Para melhor fazermos essas definição queremos responder algumas questões, tais como:

· Pode uma pessoa ser crente e não Ter unção?
· Existe crente mais ungido do que outro?
· Unção é algo que se pode perder?
· Pode um pregador pregar com unção e outro sem unção?
· Um dirigente dirigir o colto com unção e outro sem unção?
· Pode uma pessoa ministrar louvor com unção e outro sem unção?
· Se podem ocorrer esses fatos, onde existe no N. T., no que se refere a distribuição dos dons, o Dom de medir a unção dos outros?

Se fizermos essas perguntas a pessoas que desconhecem o que as Escrituras ensinam a respeito desse fato ou abraçaram o sentimento ou a voz interior e suas acheologias como regra de fé e não a Bíblia, certamente elas vão responder, a exceção da ultima que SIM!.

Porém, se dermos uma simples olhada nesses textos que acabamos de usar, certamente a resposta de todos nós a esses perguntas será NÃO!

Quais são os fatores existentes nesses textos que nos levam a fazer essa afirmação:

1o A segunda pessoa do plural usada por João ao se referir aos crentes que possuem Unção, demonstra claramente a sua universalidade.

" E vós tendes ...(V.20) e ... que vós recebestes ... (v.27)

Neste caso é fato que todos os crentes possuem unção indistintamente.

2o Somente existe um tipo de unção e somente um, o que descarta a veracidade do ensino que fala a respeito de várias unções.

" ... tendes a Unção ... (v. 20) ... " ...a Unção que vós recebestes ... (v. 27).

O que nós vemos normalmente quando se usa esse termos para algum tipo de experiência e que, para essa experiência a N. T. chama de Dom e não de Unção.

Unção de cura, de batismo com o E. S., de profeta, de ensino, de evangelista, etc.

3o Unção não é algo que temos esporadicamente ou quando buscamos mais, mas sim, é algo que recebemos de forma permanente.

" ... permanece (fica) em vós ..."

A permanência da unção sobre a nossa vida não está condicionada a nenhum mérito ou obra nossa, ela é permanente.

4o Unção aqui não é nenhum tipo ou espécie de poder que é derramado sobre nós, mas, sim, uma pessoa que nos ajuda em nossa caminhada. No mesmo sentida em que a sabedoria é personificada em Provérbios 8, aqui a Unção é personificada representando a pessoa do E. S..

· É usada qualidade ou atributo de personalidade ao referir-se a mesma: Ela ensina.
· Quem é que nós receberíamos ao nos convertermos, que nos converteria da nossa incredulidade e nos guiaria em toda verdade? (Jo.16:8-9,13)


Conclusão: Unção no N. T. que é a base de nossa doutrina ou regra de fé é a pessoa do Espírito Santo habitando na vida do crente e o capacitando com Seus dons e poder a realizar a obra do ministério.

Chegando a essa conclusão, certamente concordaremos que as respostas mais viáveis para aquelas primeiras perguntas é NÃO!

Como denominar as experiência sensitivas que muitos crentes tem nos cultos ao Senhor? É a reação das emoções ao prestarmos um verdadeiro culto ou uma adoração verdadeira. Existem pessoas que vem ao templo para prestar culto à Deus, e essas são verdadeiramente abençoadas de maneira espiritual; outros vem assistir ao culto e , infelizmente vão ver tudo que acontece sem nenhuma percepção espiritual a respeito do que Deus está fazendo - Adoram de lábios, oram de lábios, ouvem a palavra sem o temor devido, conseqüência: um culto insensível.

Se alguém vem ao culto e não percebe a benção de Deus, o problema não está no culto, mas sim nele.

Existem pessoas que vem ao culto por uma obrigação ou costume religioso, porém existem outros que, por sua vida piedosa constante, vem ao templo em Espírito e como conseqüência presta um culto verdadeiro e aceitável ao Senhor.

A BÍBLIA: A Palavra de Deus"

A BÍBLIA – A Palavra de Deus!

Texto: Jo. 17:17b

Falar da Bíblia como Palavra de Deus para crentes parece algo irrelevante. Todo crente sabe disso. Aliás, quase todo mundo sabe disso.

Se fizessemos uma pesquisa na rua Duque de Caxias, no centro da cidade, com uma única pergunta: O QUE É A BÍBLIA? Certamente talvez 99,9% dos entrevistados respondessem que a Bíblia é a Palavra de Deus.

Aqui é que reside o problema real que pode muitas vezes, consciente ou inconsciente, afetar a nossa vida e consequentemente o nosso relacionamento com a Palavra de Deus.

O fato de a Bíblia como Palavra de Deus Ter se tornado um conceito popular tem feito com que muitas pessoas tratem a Bíblia como um livro como outro qualquer e isso é contrário ao propósito para o qual ela nos foi dada.

Como disse Walter Herincksen: “ A Bíblia não nos foi dada para sermos espertos como Satanás, mas santos como Deus!

Não somente isso, mas ainda somos influenciados pôr outros conceitos, tais como:

1. Conceitos pós-modernistas
2. Conceitos hedonistas
3. Conceitos humanistas
4. Conceitos gnosticistas

Quase todos ou praticamente todos esses conceitos visam eliminar de nossa mente a idéia de que existe uma verdade, um padrão, uma norma a que todos os seres humanos devem se submeter se realmente quiserem viver o padrão de vida para o qual eles foram criados.

A influêrncia que sofremos pelos conceitos ditos anteriormente podem nos fazer olhar para a Bíblia com a mesma autoridade com que nós lemos um jornal, uma revista, um livro secular.


Quando nós lemos este texto, vemos Jesus pouco tempo antes de se entregar para a prisão, enquanto estava reunido com os seus discípulos passando-lhes as ultimas instruções, ele faz esta oração, conhecida como roação sacerdotal, na qual ele revela princípios de suma importância para vossa vida cristã. Porém, creio eu que, a aplicabilidade dos demais princípios dependem da nossa postura para com este princípio contido no texto que queremos expor. Princípio este que pode ser resumido numa frase bastante conhecida, mas muitas vezes mal entendida:

A BÍBLIA É A NOSSA ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA

Quais os fatores contidos neste texto que nos levam a afirmar esta verdade?

1º A MENSÁGEM CONTIDA NESTE LIVRO É A PALAVRA DE DEUS!

“ ... A Tua Palavra ...”

Não é a palavra de Paulo, de Pedro, de João, de Isaias, de Davi, de Moisés, de Daniel, ... Não é a Palavra de homem algum.

Os escritores foram homens que foram usados pôr Deus, inspirados pelo espírito Santo para redigirem aquilo que Deus quis revelar ao homem.

Paulo, em 2Tm 3:16 diz: “ Toda escritura é inspirada pôr Deus ...” ( literalmente: é dada pelo sopro de Deus)

Pedro, em 2Pe 1:21 diz: “ Mas homens santos de Deus, falaram inspirados pelo Espírito Santo”.

A inspiração é a influência sobrenatural do Espírito Santo sobre a mente humana, pela qual profetas, apóstolos, e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro.

Quando olhamos para a Palavra de Deus, devemos levar em consideração três coisas:

a) Ela nos revela o que Deus fez , faz e fará
b) Nos revela quem Deus é
c) E, nos revela o que Ele quer.

Para entendermos o que Ele quer temos que entender o que Ele é.

I. Se Ele é santo, Quer que sejamos santos
II. Se Ele é amor, quer que amemos da mesma forma
III. Se Ele é misericordioso, também quer que sejamos misericordiosos
IV. Se Ele perdoa, quer que nós perdoemos, Etc.

Temos que entender que, quando lemos a Bíblia, não estamos conhecendo o que Deus:

O QUE DEUS GOSTARIA QUE FIZESSEMOS
O QUE DEUS DESEJA QUE NÓS FAÇAMOS
O QUE SERIA MUITO BOM SE NÓS FIZESSEMOS
NÃO!

O que temos diante de nós é um padrão absoluto de princípios aos quais nós devemos nos submeter inquestionavelmente, não podemos escolher se queremos ou não nos submeter se realmente somos filhos de Deus.

Jesus disse em Mt 16:24 “ Se alguém quiser vir após mm ...” eu quis. Então o que sobrou foi: “ ... negue~se a si mesmo ...”

Quanto aquilo que Deus quer não existem pwedidos voluntários, existem ordens que devem ser obedecidas.

Ela é a Palavra de Deus e Deus é exigente!

2º A MENSAGEM CONTIDA NESTE LIVRO É A ÚNICA VERDADE ABSOLUTA A QUE SE PROPÕE.

“ ... é a verdade ...”


Em primeiro lugar, quero explicar a expressão: “a que se propõe”.

A Bíblia não nos ensina a construir um automóvel; ou a fazer uma macarronada; ou como fundar uma escola; etc. Nessas coisas podemos aceitar outras verdades. Porém no que concerne aos princípios e ensinos contidos nela, ELA É A VERDADE ABSOLUTA!

· NÃO É UMA ...
· NEM ALGUMA ...
· OU OUTRA VERDADE
· MAS, A VERDADE ABSOLUTA!!!!
Se olharmos para a Bíblia desta forma, certamente estaremos livres de uma série de embaraços e crises a que alguns cristãos se submetem.

a) A filha de um pastor que ao entrar na universidade descobriu que a evolução é o ensino sobre a origem do homem mais coerente. Porém, o que realmente ela descobriu foi que ela não cria na Palavra de Deus. ( Influência Neo-Modernista.)
b) Uma pessoa que estava numa reunião de oração onde houve uma profecia ministerial que não se cumpriu. (Influência gnóstica)
c) Igreja que não quis apresentar uma peça evangelística com mêdo dos visitantes descrentes se magoassem e não voltassem mais para o culto. (Influência Humanista e hedonista)


Qualquer ensino que tente mostrar que a Bíblia está errada deve ser ignorado, abominado.

Talvez voçê pense: Mas pastor, nós temos que examinar tudo para vermos se está certo ou errado. Devemos examinar tudo, isso é corretíssimo. Agora, quando esse tudo tenta provar que a Bíblia não é a Palavra de Deus e a verdade absoluta a que se propõe, deve ser automaticamente rejeitado. Porque se eu o for examinar estou demonstrando que a Bíblia para mm é uma verdade qualquer.

CONCLUINDO: Ainda que apareçam 10, 100, 1.000, 1.000.000, 1.000.000.000 de ensinos que tentem provar que a Bíblia não é o que é, ELA CONTINUARÁ SENDO A VERDADE, CONTINUARÁ SENDO A PALAVRADE DEUS!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Verdadeira Espiritualidade

A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE


Hebreus. 12:1-6


Quando boa parte dos cristão param para julgar a respeito deste assunto, surgem vários conceitos errados no que diz respeito a quais fatores devem ser evidenciados na vida de uma pessoa verdadeiramente espiritual? Daí, erroneamente se julga uma pessoa como espiritual pelo fato dela falar em línguas, profetizar e orar e as pessoas serem curadas. Infelizmente muitos perseveram em manter esses paradigmas para julgar, são os crente "Balão Mágico" - Vivem sempre no mundo da lua. Porém, a manifestação dos dons não é sinal aferidor da espiritualidade de ninguém, pois, se fosse, Paulo não diria aos coríntios o que ele disse em 1Cor.3:1, ou Jesus em Mateus 7:22-23. Outro conceito errado é que crente espiritual é aquele que chora muito no culto.

Daí, se manifestações de dons sinais e prodígios na vida de uma pessoa e chorar muito na hora do culto não testifica a sua espiritualidade, o que identifica então?

Aqui temos um texto que, em momento algum fala em manifestações dos dons espirituais ou choro nos momentos de culto mas, sempre que alguém quer falar sobre as marcas ou sinais que identificam um crente verdadeiramente espiritual, Hebreus caps. 12-13 são utilizados com freqüência. Se alguém não possuir nenhum dos três dons citados acima e nem charor nos momentos de culto e você identificar nela as marcas apresentadas abaixo, você deve considerá-la como espiritual. Porém, se você encontrar alguém que fala em línguas, profetiza e ora por cura e chora muito nos cultos e você não identificar os sinais abaixo em sua vida você não deve considerá-lo como uma pessoa verdadeiramente espiritual. Por este motivo, levantamos a seguinte questão:

Como identificar um crente verdadeiramente espiritual?

1. Ele só tem como referencial de vida crentes fiéis. Nunca será discípulo de Gretchen, Baby do Brasil, Monique Évans, Robinson, Madona, Britney Speare, Shakyra, etc. Isso seria contraditório à natureza cristã. Se alguém realmente é habitado pelo Espírito Santo somente deve desejar como referencial de vida, crentes que sejam realmente comprometidos com Deus.

" Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas ..."

Exclusivamente as pessoas relatadas no capítulo 11. Crentes que tem um tipo de fé que os leva a obediência. Nuvem de testemunhas aqui, não tem nada a ver com demônios, Satanás, anjos, etc.
Quer imitar realmente alguém, imite um crente fiel. Crente descomprometido com o culto, com a igreja,; quando vem ao templo considera um bate papo mais importante do que o culto que deveria Ter vindo prestar, corra desse tipo de crente.

2. Ele abre mão de tudo aquilo que possa atrapalhar sua vida espiritual, ainda que não seja pecado, ou seja, a manutenção de sua vida espiritual para ele é um questão de vida ou morte.

" ... deixemos todo o embaraço ..." (Ex: T.V.; Fotebol; Lazer; Namoro; Amizades antigas - me converti, meu relacionamento com meus antigos amigos visará a evangelização dos mesmos e dependendo do caso, devo deixar a amizade para traz e orar para que Deus levante alguem para evangelizá-los. (Ex.Zinho)

3. Vive numa luta constante e agressiva contra o pecado.

" ... e o pecado ..." (v.1) ... Ainda não resististes até o sangue, combatendo contra o pecado ..."(v.4) Para não pecar ele está disposto até a morrer.

Devemos olhar para o pecado como Cristo olhou. Como algo a ser vencido com o sacrifício da própria vida se necessário.

· Um jovem ou uma jovem ouvir falar que alguém praticou fornicação;
· Um marido ou esposa ouvir falar que alguém adulterou; (caso aqui em Sta Rosa)
· Uma pessoa que mentiu;
· Que roubou;
· Que subornou;
· Que matou;

Ouvir sobre esses fatos deveria causar em nossas vidas um sentimento de nojo, repulsa, rejeição, mal estar, profunda angústia e tristeza. Se não nos incomodamos somente porque não fomos nós que cometemos ou, se foram os outros que fizeram é problema deles, estamos andando na carne.(cf.Rom.1:32)

4. Ele tem em Jesus seu exemplo de imitação maior ( Seu maior ídolo). Se ele tem que escolher alguém para imitar, Jesus sempre será o primeiro da lista e, os segundos serão aqueles que são fiéis e imitadores do primeiro.

" ... Olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da fé, ..."

· Falar em Jesus o deixa feliz;
· Falar em Jesus o deixa admirado;
· Falar em Jesus o deixa emocionado;
· Falar em Jesus o deixa apaixonado;
· Falar em Jesus o deixa tietado (Tiete).
· Falar em jesus o deixa com sídrome de torcedor fanático. (Tô com Jesus e não abro).
· Com emoção de fã apaixonado pelo seu ídolo.

5. Sua espiritualidade é a mesma, tanto na hora da bonança, quanto na hora da pior prova: Ele não se abala. Ele está convícto da presença real de Jesus ao seu lado. (cf.Mt.28:20b)

" ... Considerai pois aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais desfalecendo em vossos ânimos..." (v.3)

É aquele que reconhece que, por pior que seja o momento em que esteja vivendo, Cristo suportou coisa pior por causa dele, e o capacitará a suportar as suas provas.

6. É uma pessoa que humildemente aceita correção ou disciplina pelos seus erros. Uma pessoa que não reconhece seus erros e se revolta ou fica chateado (atribulado) quando é confrontado pelo mesmo por outra pessoa, é um crente que anda na carne e dá lugar ao Diabo.

" ... Filho meu, não despreze a correção do Senhor ... porque o Senhor corrige aquele que ama, e açoita aquele que recebe por filho..." (v.7)

Deus usa para aplicar Sua disciplina as autoridades civis e eclesiásticas que são instituídas por Ele. (cf. Romanos 13:1-6)

7. É aquele que continuamente vive em busca da santidade.

"... Mas este, (Nos corrige - grifo meu), para o nosso proveito, para sermos participantes de Sua santidade ..."

Sem santificação ninguém verá a Deus. Como dissemos anteriormente, o fim maior de nossa existência é parecermos com Jesus e fazermos o que
Ele fez.

Seu maior objetivo é agradar o Seu Senhor e ver a Sua vontade manifesta em suas vidas.

ESPIRITUALIDADE CRISTÃ É MEDIDA PELO TESTEMUNHO DE VIDA - CARÁTER, NÃO PELAS EXPERIÊNCIAS MÍSTICAS QUE UMA PESSOA PODE TER TIDO.

A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL DOS FILHOS

A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL DOS FILHOS


TEXTO: Provérbios 22: 6 Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.

A questão das educação dos filhos é algo de extrema importância a ser debatido em nossos dias juntamente com as questões relativas ao futuro de cada um deles e o preparo necessário para que esse futuro seja o melhor possível. ( Perguntar aos pais o que eles esperam do futuro de seus filhos)

Pensar numa fórmula mágica, numa receita, num passo a passo para alcançarmos esse objetivo seria sonhar mais alto do que podemos alcançar. Dizemos isso não por considerarmos impossível, mas, pela diversidade de contextos familiares e sociais nos quais nossos filhos estão inseridos e que exigiram uma maior habilidade de nossa parte para preservarmos seu bom desenvolvimento.

Exemplo dos meus filhos que não sabiam o que era um casal separado ou uma mãe solteira até pouco tempo atrás. Ou da mãe que ouviu sua filha de 4 anos dizer que ia casar com uma mulher gay. O outro queria ser bandido. Etc...

É dentro desse contexto que nós precisamos de sabedoria e habilidade para orientarmos, para instruirmos nossos filhos no caminho que nos parecer melhor.

As vezes cometemos o engano de deixarmos para orienta-los mais tarde por acharmos que eles são pequenos demais para entender, mas se não orientarmos, aparecerá alguém pra fazer isso e as vezes da pior maneira.

As vezes deixamos essas coisas pra depois porque acreditamos que a Escola é quem tem essa responsabilidade. Porém precisamos entender que a escola tem o seu papel de importância no desenvolvimento intelectual dos alunos, porém não é responsável pela totalidade dessa tarefa.

O Rei Salomão já dizia no texto que acabamos de ler acima que a responsabilidade de ensinar, instruir (treinar) o filho em qual o melhor caminho para seguir é responsabilidade de nós.

A instrução não apenas envolve a transmissão de valores morais teóricos mas, paralelamente a aprendizagem através do exemplo e do incentivo. (Ex. Pai que bebe; Pai que fuma)

Nós, que temos filhos, nunca queremos imaginar que nossos filhos ao chegar a idade adulta venham passar dificuldades ou necessidades. Todos nós gostaríamos de ver nossos filhos casados, estáveis familiarmente, economicamente, moralmente e socialmente, só que no mundo em que vivemos nos é exigido um plano que possa nos ajudar a levar os nossos filhos a alcançarem esse objetivo.

Quando falamos nisso não estamos dizendo que devemos escolher o que nossos filhos serão quando adultos; a questão vocacional é algo que eles tem que decidir; agora, criar circunstancias para que ele tenha condições de ser o melhor possível naquilo que ele escolher ser, isso cabe a nós!

O Rei Salomão no Livro de Eclesiastes diz o seguinte: 4: 9 Melhor é serem dois do que um, porque têm [melhor] paga do seu trabalho.

Precisamos entender que a formação de nossos filhos não depende apenas da responsabilidade da Escola, mas sim, de um conjunto de responsabilidades que, se forem corretamente aplicadas nos conduzirão a uma grande probabilidade de sucesso.

Três coisas queremos abordar acerca dessas responsabilidades:

1. O Papel dos Pais. A Maior responsabilidade no desenvolvimento da personalidade de nossos filhos (Caráter, atitudes morais e sociais) é responsabilidade dos pais. Existe até um provérbio popular que diz: “Quem pariu Mateus que embale!”

Nossos filhos serão aquilo que nós os treinarmos pra ser!

Levando em consideração as questões Morais, Emocionais, profissionais e espirituais.

É nossa responsabilidade como pais cuidarmos do bom desenvolvimento de nossos filhos nessas 4 áreas; o sucesso deles, em um percentual considerável, vai depender de nossa participação como pais nesse processo.

2. O Papel da Escola. Precisamos como pais entender que o sucesso de nossos filhos no aspecto intelectual não depende exclusivamente da escola visto que isso dependerá em parte do valor dado pelo aluno ao aprendizado, e isso ele não aprende na escola: APRENDE EM CASA!

Se este aspecto do desenvolvimento pessoal de nosso filho não for bem trabalhado, a Escola terá uma dificuldade muito grande de preparar nossos filhos para vencer na vida.

A escola tem papéis importantes nesse processo de desenvolvimento de nossos filhos:
· Ela é praticamente a primeira experiência social de nossos filhos fora do ambiente familiar;
· É a primeira oportunidade da criança conviver com diferenças;
· É o princípio do preparo intelectual necessário aos nossos filhos para que eles alcancem seus objetivos profissionais futuros.
· Desenvolvimento intelectual fraco é sinônimo de desempenho profissional fraco.


Algumas coisas que influenciam a resposta do aluno em relação à escola:


· a influência dos valores familiares no desempenho escolar;
· os sentimentos dos pais e mães em relação à escola;
· o relacionamento que as famílias das crianças com bom e fraco desempenho mantêm com a escola;

Eu acredito que essas crianças mantêm essa qualidade em sala de aula devido à motivação que vem de casa.

[Os motivos do bom desempenho estão] na educação delas de casa e na preocupação dos pais em relação ao desempenho delas, do crescimento pessoal delas.

Então eu vejo assim muito forte nelas aspectos positivos que vêm da família.

3. As Habilidades e Capacidades Naturais do aluno. Temos que observar o potencial existente em cada filho e explorarmos o seu potencial para o seu bem. Os temperamentos podem mudar sem afetar a capacidade de desenvolvimento e aprendizado.

· Uns são extrovertidos;
· Outros introvertidos;

Mas todos tem o mesmo potencial; todos podem chegar lá!

4. O Que temos que fazer:

a) Devemos fazer a nossa parte como pais;
b) Devemos reconhecer que a maior parcela de responsabilidade nesse processo é nossa;
c) Se algo der errada devemos assumir nossa parcela de culpa;
d) Devemos cuidar de nossos filhos;
e) Devemos participar de seu desenvolvimento, principalmente com a nossa presença física;
f) Devemos influenciá-los no desenvolvimento intelectual ensinando-os sobre a importância do aprendizado para sua vida futura;
g) Devemos ensina-los a respeitar seus professores;
h) Devemos faze-los crescer desejando um bom futuro para eles e os estimulando a querem sempre ser dos melhores naquilo que eles fazem.

Que Deus nos ajude!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

A Agonia do Inferno

A AGONIA DO INFERNO
Tormentos e Ranger de Dentes

Texto: Luc.16:19-31

Falar sobre este assunto tem se tornado um desafio nestes últimos dias.
· Primeiro, por causa das aspirações antropocêntricas e materialistas de nossa época. Normalmente as pessoas querem ouvir a respeito daquilo que elas podem tirar de Deus afim de acumularem mais tesouros aqui na terra;
· segundo, porque não é uma doutrina que quando pregada arranque glória e aleluia da platéia;
· terceiro, porque ela fala sobre coisas que muitas pessoas não gostam e nem querem ouvir.
· Por causa das idéias erradas existentes. (negação; mudança de esfera; os destinatários)
· Porque falar sobre isto, macula ou é contrário a idéia do Deus super amoroso dos homens e da igreja de nossos dias.

Apesar de tudo isto, temos que falar e pregar sobre isto porque é um ensino contido nas Escrituras. Quem mais falou sobre isto no N. T. foi Jesus, e, como Paulo, devemos pregar todo o desígnio de Deus.

São 58 citações diretas ao inferno feitas em toda a Bíblia; 14 feitas pelo próprio Jesus. Algumas bastantes sérias, como:
Mt.5:29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no [inferno].
Mt.10:28 E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no [inferno] tanto a alma como o corpo.
Mt.18:9 E, se teu olho te fizer tropeçar, arranca-o, e lança-o de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que tendo dois olhos, ser lançado no [inferno] de fogo.
Mt.23:33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do [inferno]?
Mc.9:43 E, se tua mão te escandalizar, corta-a: Melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, onde o fogo nunca se apaga; 44 Onde o bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.

No livro de Teologia Sistemática, de Louis Berkhof, pag. 686 diz o seguinte a respeito de quem partir dessa vida para o estado intermediário sem Cristo:
" ... Os ímpios, após a morte, são lançados no inferno, onde ficarão, em tormentos e em trevas espessas, reservadas para o grande juízo do dia final. ... Além desses dois lugares (céu e inferno) destinado as almas separadas de seus respectivos corpos, as Escrituras não reconhecem nenhum outro lugar." ( Confissão de fé de Westminster)

Também é dito: " De modo semelhante, cremos que os incrédulos são precipitados no inferno, do qual não há retorno aberto para os ímpios, por coisa alguma que os que vivem façam." (Conf. Helvética)

Em Lucas 16, na parábola do rico e Lázaro, o inferno é apresentado da seguinte maneira:
1. O lugar de tormento; v.23,24,25 e 28
2. Essa condição é descrita como para sempre; v.26;
3. Que está lá, está cônscio de sua situação miserável; v. 24;
4. É um lugar onde se sente dor;v.24;
5. É um lugar onde tem fogo;v.24;
6. Quem está lá deseja que ninguém mais possa ir; v.27,28 e 29
7. Quem morrer sem Cristo irá imediatamente para lá; v.22;
8. O único meio de se livrar deste horrível fim é crendo na mensagem da Palavra de Deus - No Evangelho. V.31;

Graças a Deus porque, em Cristo fomos libertos de uma vez por todas deste destino, mas ainda existem muitos que precisam ser libertos deste fim e, como disse Jesus, somos nós os responsáveis em transmitir o caminho da salvação para eles. (... vós sois a luz ... sois o sal ...Mt.5)

A Graça de Deus: Algumas definições

Damos abaixo, algumas definições que auxiliam grandemente a compreender o que é a graça.


"Graça é o amor demonstrado para com quem não é digno dele. Deus é amor; mas quando ele outorga esse amor a pecadores culpados, impuros e rebeldes, está revelando graça".

"Graça é Deus demonstrando tão somente amor e misericórdia, quando nós merecíamos tão somente ira e castigo. ".

"Graça é Deus dando o que o céu tem de melhor, para salvar o que a terra tem de pior".

“Graça nada mais é que a grande obra de Deus realizada gratuitamente em Seu amor incondicional e ilimitado em favor do homem desamparado, indigno e pecador.”

“Graça nem é Deus exigindo algo nem é Deus recebendo a obra do homem, mas graça é Deus fazendo a Sua própria obra. Quando Deus vem para fazer algo pelo homem e a favor do homem, isso é graça.”

A graça é incondicional. Ela é gratuita e não há motivos para que seja dada.

A graça é receber sem ter um motivo para receber.

Na graça não existe a possibilidade de mistura com o que quer que seja, nem mesmo com a essência das realizações. Graça não é o pagamento de Deus a uma dívida que tem para conosco. Não é que Deus nos deve e que agora Ele está pagando.

“A graça de Deus é simplesmente Deus trabalhando para o homem.”

Graça, que é Deus trabalhando pelo homem desamparado, infeliz e aflito, tem três características ou naturezas. Quem quiser entender a graça de Deus deve lembrar-se dessas três características ou naturezas. Se nos esquecermos delas, como pecadores não seremos salvos, e como cristãos fracassaremos e cairemos. Se virmos as características e a natureza da graça de Deus, receberemos mais graça de Deus para socorro em ocasião oportuna. Vamos considerar brevemente essas três características na Bíblia.

Quais são as obras do homem? Genericamente falando, existem três coisas consideradas como obras do homem:
1) seus delitos - As obras más do homem são seus delitos; das coisas que o homem faz, as que não são bem feitas tornam-se seus delitos;

2) Suas realizações - São as boas são suas realizações; das coisas que o homem faz, as que são bem feitas tornam-se suas realizações,

3) Suas responsabilidades - São as obras que ele está disposto a assumir. das coisas que o homem promete fazer para Deus são suas responsabilidades.

Se a graça de Deus é Deus trabalhando pelo homem pecaminoso, fraco, ímpio e desamparado, imediatamente vemos que a graça de Deus e o delito do homem não podem ser unidos. Tampouco pode a graça de Deus ser unida às realizações e responsabilidades do homem. Quando a questão do delito entra em cena, a graça não existe.


Romanos 4:4 torna a questão muito clara: “Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida”. Os delitos não nos impedem de receber graça, pelo contrário, proporcionam-nos a oportunidade de receber a graça de Deus. E as realizações não nos ajudam a receber a graça de Deus, pelo contrário, anulam a essência da graça de Deus.

Há ainda outra frase em Romanos que é muito clara sobre esse ponto: “E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (11:6).

Mas eu sou uma pessoa muito boa!

A despeito de ser moral ou não, você não pode entrar na glória. Deus nivelou todos. Por que Deus nivelou todos? Gálatas 3:22 diz-nos que “a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que crêem”. Deus encerrou a todos sob o pecado. Todos se tornaram pecadores, para que todo o que crê em Jesus Cristo receba a graça de Deus. Deus nivelou todos de maneira que Ele possa conceder graça a cada um.

Romanos 11:32 diz: “Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos”. Deus encerrou a todos na desobediência. Ele nivelou todos. Com que propósito? Com o propósito de poder mostrar misericórdia a todos. Assim sendo, diante de Deus, as realizações não podem ter nenhum lugar. Todos estão sobre o mesmo terreno.
Romanos 3:9 diz: “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado”. O veredito de Deus é que tanto os judeus como os gentios estão todos debaixo do pecado. Não há nenhuma oportunidade para que as realizações tenham lugar. Nas porções das Escrituras que acabamos de ler vemos que todos foram encerrados no pecado e na desobediência para que possamos ir a Deus a fim de receber graça e misericórdia. Que é a graça de Deus?

“Graça de Deus é Ele dar ao homem não de acordo com o que o homem merece. A graça de Deus não concede ao homem mais do que ele merece ou algo melhor do que ele merece. Graça é simplesmente Deus dar ao homem o que ele não deveria ter e não merece.”


Quando a questão da realização entra em cena, a graça também não existe. De semelhante modo, onde houver a responsabilidade, a graça não existirá. Se a graça de Deus é de fato graça, os delitos, as realizações e as responsabilidades não podem ser misturados a ela. Sempre que os delitos, as realizações e as responsabilidades são adicionados, a graça de Deus perde suas características.

A Graça - A Importância das Obras na Vida do Cristão

A IMPORTÂNCIA DAS OBRAS NA VIDA DO CRISTÃO

Quando falamos sobre a Graça de Deus e sua relação para com as obras humanas, descobrimos que, existe uma grande dificuldade das pessoas conciliarem estas duas verdades.
Normalmente, a primeira impressão das pessoas é que a graça transforma a obra numa coisa sem importância; só que isso é uma dos maiores erros cometidos pelo ser humano, tantos os que estão fora, quanto os que estão dentro da igreja.
Este tipo de colocação é fruto de uma profunda ignorância acerca da Graça de Deus e seus Benefícios.
Porque então as obras são importantes na vida do cristão?

Por causa da glória de Deus. 1Cor.10:31 diz: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, tudo seja feito para a glória de Deus.” Mat.5:16 diz: “ Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai que está nos céus.” Se queremos que o nome de Deus seja glorificado e se queremos ser luz, as obras são o sinal de identificação.
Por sermos cidadãos do Reino de Deus. Ef.4:1 diz: “1 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,” Fp.1:27 diz: “27 Somente portai-vos, dum modo digno do evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que permaneceis firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho;” Heb.12:14 diz: “14 Segui a paz com todos, e a [santificação], sem a qual ninguém verá o Senhor,”. Ef.2:10 diz: “10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas.”
Por causa da retribuição de Deus. Salvação é pela graça; Julgamento é pelas obras. Apesar de salvos teremos que dar conta daquilo que fazemos, mesmo esta prestação de contas não afetar em nada, absolutamente nada nossa salvação. A retribuição das obras do crente será aplicada em duas esperas: A Terrena, e a eterna.
A retribuição terrena. Heb.12:6-10 diz: “6 pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho. 7 É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? 8 Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos. 9 Além disto, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e os olhávamos com respeito; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, e viveremos? 10 Pois aqueles por pouco tempo nos corrigiam como bem lhes parecia, mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
A retribuição eterna. 2Cor.5:10 diz: “10 Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal.” Esse julgamento não é condenatório mas para premiação: É o momento dos salvos receberem seu galardão. O tamanho de nosso galardão será reflexo daquilo que fizemos para o reino de Deus aqui na terra.

Logo, podemos observar o quanto as obras são importantes na vida do crente, mesmo sendo o mesmo salvo pela graça.

Reflexão sobre "A Graça de Deus"

A GRAÇA INCOMPREENDIDA

Quando falamos esta palavra para alguém, e a questionamos acerca de seu significado no âmbito religioso, normalmente ouvimos resposta que são totalmente contraditórias ao sentido real da mesma. O grande problema que as pessoas enfrentam para compreender e aceitar a Graça de Deus é a influência cultural religiosa a qual temos sido expostos desde o descobrimento de nosso país. Essa influência define graça como “o pagamento que Deus nos dá pelo nosso bom comportamento ou pelas nossas boas obras.”

Esse conceito automaticamente e inconscientemente irá fazer com que as pessoas que nele acreditam, fiquem impedidas de desfrutar a verdadeira Graça, pois, o caminho que elas estão trilhando irá leva-las para direção totalmente oposta.

Por que afirmamos isto? Porque as pessoas que crêem como afirmamos acima acham que para receber graça elas tem que, condicionalmente, realizar boas obras para merece-la, e conseqüentemente recebe-la. Só que o conceito de Graça no sentido bíblico não pode de forma alguma se adequar a esta definição, visto que, no sentido escriturístico, Graça significa “favor imerecido”; Graça é algo que Deus dá a quem não merece!

O apóstolo Paulo, escrevendo aos efésios ele diz o seguinte no capítulo 2, versículos 8 e 9: “8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;
9 não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Quem não conhece a Graça no sentido bíblico jamais poderá ter certeza de salvação e conseqüentemente viverá nesta vida como um perdido, visto que a salvação, segundo a Bíblia é algo que Deus dá a quem não merece e que não pode de maneira alguma produzir algo que o torne digno de merece-la. Quem deseja recebê-la só tem unicamente que aceitar a obra que Deus, através de Seu Filho realizou por ela na cruz, se isso acontece, pronto: Você está salvo!

Pr. Renildo Ferreira da Silva
Igreja Batista nacional
Santa Rosa do Sul - SC

Pastor Renildo: Reflexões e Mensagens

Este blog tem como finalidade principal compartilhar reflexões e mensagens bíblicas para edificação pessoal.