sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PASCOA CRISTÃ

PÁSCOA CRISTÃ – Mandamento ou Tradição

O que não é Páscoa?

· Páscoa não é dia de dar-se ovos de presente.
· Não é dia de comer peixe.
· Não é dia de penitência ou de auto-flagelação.
· Não é dia de coelho;
· Páscoa não é uma festa originariamente cristã.

Simbolizando a renovação da vida, a volta da primavera e a ressurreição de Cristo, a páscoa está presente em todo mundo. Até mesmo onde o cristianismo não é conhecido ou onde as religiões pagãs são a grande maioria.

Ela já existia muitos séculos antes de Cristo como uma doutrina originária da Babilônia, ao mesmo tempo que era praticada pelo povo de Israel em comemoração a sua saída do Egito.

O Ovo simbolizando começo, origem de tudo, abriu caminho para outras tradições. Ele é oriundo da mitologia antiga, nas religiões do oriente, nas tradições populares e uma grande parte do cristianismo.

Os ovos chegaram ao ocidente vindo do Antigo Egito. Na idade média os europeus adotaram o costume chinês de enfeitar os ovos que eram cozidos e coloridos, e davam-se aos amigos na festa da primavera como lembrança da contínua renovação da vida.

Colorir ovos se tornou uma arte requintada.

No século XVIII a Igreja Católica Romana adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo, santificando ou cristianizando um costume originariamente pagão. Pilhas de ovos coloridos eram benzidos antes de serem distribuídos aos fiéis.

O coelho como símbolo da fertilidade surgiu por volta de 1215 na França, derivando-se também dos mistérios da Babilônia.

Modernamente o costume pagão de presentear os amigos na páscoa continua, não com ovos de galinha, mas com ovos de chocolate. Este apareceu mais ou menos em 1928 com a industrialização do produto.

Tanto o ovo como o coelho são costumes pagãos que foram cristianizados (introduzidos no cristianismo como costume originariamente cristão quando não o são)

Biblicamente, a Páscoa é exclusivamente uma festa judaica estabelecida por Deus para ser comemorada pelo povo de Israel, o povo judeu celebrando a sua libertação da terra do Egito.

No capítulo 12 de gênesis, Deus ordena o povo ao sacrifício de páscoa, para que todo primogênito de Israel fosse salvo do juízo divino e através disto deu-se início a libertação do povo de Israel da terra do Egito.

Gn.12:24-78 demonstram o propósito deste rito:

"... E acontecerá que quando entrardes na terra que o Senhor vos dará, guardareis este culto. E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: que culto é este vosso? Então direis: Este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípicios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou..." (Êx: 12:25-27)

Passagem do Anjo do Senhor
Páscoa =
Passagem pelo Mar Vermelho

A páscoa prefigurava a pessoa de Cristo que foi sacrificado por nós.

Cristo foi imolado (crucificado) no dia da páscoa às nove horas da manhã e expirou as três da tarde quando o sacerdote imolava o cordeiro pascal.

A páscoa bíblica consumou-se em Cristo que instituiu a ceia do Senhor como novo memorial no qual o crente comemora a morte do Senhor até que venha e sua libertação da condenação do pecado.

“Não há no N. T. lugar para a páscoa ou outras festividades mosaicas, as quais foram, para os gentios, abolidas na cruz.”

Jô.6:53-54 está escrito:

“ Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes do seu sangue, não tendes vida em vós mesmos.
Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressucitarei no último dia.”

Jesus não estava falando literalmente, mas o sentido real causou um impacto muito grande. Comer carne humana e beber sangue era algo odioso na perspectiva dos judeus.

Quem é o que come da carne e bebe o sangue de Cristo?

I – É aquele que crê em Cristo, em tudo que disse que era, ensinou e fez. (Vs 35,40)
II – É aquele que o Pai conduziu a presença do Filho. (Vs. 37,14)
III – É aquele que é ensinado pelo próprio Deus. (v.45)

Bênçãos Provenientes destes atos:

a. Identificação. (Partilhar da natureza)
b. União Mística. (Relacionamento íntimo, comunhão)
c. Morte do Eu. (Gl.2:20)
d. Certeza de vida eterna.
e. Participação na família de Deus como filhos. (Jô.1:12)
f. Confiança na ressurreição. (1Cor.5)

Cristo é a nossa páscoa. A ceia do Senhor é o nosso memorial de libertação.
1cor.5: 7 Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa [páscoa], já foi sacrificado.
1Cor.11:23-31