quinta-feira, 1 de novembro de 2007

A IRA DE DEUS - A. W. PINK

A Ira de Deus
por
Arthur W. Pink
É triste ver tantos cristãos professos que parecem considerar a ira de Deus como uma coisa pela qual eles precisam pedir desculpas, ou, pelo menos, parece que gostariam que não existisse tal coisa. Conquanto alguns não fossem longe o bastante para admitir abertamente que a consideram uma mancha no caráter divino, contudo, estão longe de vê-la com bons olhos, não gostam de pensar nisso e dificilmente a ouvem mencionada sem que surja em seus corações um ressentimento contra essa idéia. Mesmo dentre os mais sóbrios em sua maneira de julgar, não poucos parecem imaginar que há na questão da ira de Deus uma severidade terrificante demais para propiciar um tema para consideração proveitosa. Outros dão abrigo ao erro de pensar que a ira de Deus não é coerente com a Sua bondade, e assim procuram bani-la dos seus pensamentos.
Sim, muitos há que fogem de visualizar a ira de Deus, como se fossem intimados a ver alguma nódoa no caráter divino, ou algum defeito no governo divino. Mas, o que dizem as Escrituras? Quando a procuramos nelas, vemos que Deus não fez tentativa alguma para ocultar a realidade da Sua ira. Ele não se envergonha de dar a conhecer que a vingança e a cólera Lhe pertencem. Eis o Seu desafio: "Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum Deus comigo; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão. Porque levantei a minha mão aos céus, e direi: Eu vivo para sempre. Se eu afiar a minha espada reluzente, a travar do juízo a minha mão, farei tornar a vingança sobre os meus adversários, e recompensarei aos meus aborrecedores"(Dt.32:39-41). Um estudo na concordância mostrará que há mais referências nas Escrituras à indignação, à cólera e à ira de Deus, do que aos Seu amor e ternura. Porque Deus é santo, ele odeia todo pecado; e porque ele odeia todo pecado, a Sua ira inflama-se contra o pecador. (Sl.7:11).
Pois bem, a ira de Deus é uma perfeição divina tanto como a sua fidelidade, o Seu poder ou a Sua misericórdia. Só pode ser assim, pois não há mácula alguma, nem o mais ligeiro defeito no caráter de Deus, porém, haveria, se Nele não houvesse "ira"! A indiferença para com o pecado é uma nódoa moral, e aquele que não odeia é um leproso moral. Como poderia Aquele que é a soma de todas as excelência olhar com igual satisfação para a virtude e o vício, para a sabedoria e a estultícia? Como poderia Aquele que é infinitamente santo ficar indiferente ao pecado e negar-Se a manifestar a Sua "severidade"(Rm.11:22) para com ele? Como poderia Aquele que só tem prazer no que é puro e nobre, deixar de detestar e de odiar o que é impuro e vil? A própria natureza de Deus faz do inferno uma necessidade tão real, um requisito tão imperativo e eterno como o céu o é. Não somente não há imperfeição nenhuma em Deus, mas também não há Nele perfeição que seja menos perfeita do que outra.
A ira de Deus é sua eterna ojeriza por toda injustiça. É o desprazer e a indignação da divina equidade contra o mal. É a santidade de Deus posta em ação contra o pecado. É a causa motora daquela sentença justa que ele lavra sobre os malfeitores. Deus está irado contra o pecado porque este é rebelião contra a Sua autoridade, um ultraje à Sua soberania inviolável. Os insurgentes contra o governo de Deus saberão um dia que Deus é o Senhor. Serão levados a sentir quão grandiosa é aquela Majestade que eles desprezaram, e como é terrível aquela ira de que foram ameaçados e a que não deram a mínima importância. Não que a ira de Deus seja uma retaliação maldosa e mal intencionada, infligindo agravo só pelo prazer de infligi-lo, ou devolver a ofensa recebida. Não; embora seja verdade que Deus vindicará o domínio como Governador do universo, ele não será revanchista.
Evidencia-se que a ira divina é uma das perfeições de Deus, não somente pelas considerações acima apresentadas, mas também fica estabelecido claramente pelas declarações expressas da Sua Palavra. "Porque do céu manifesta a ira de Deus..."(Rm.1:18). "Manifestou-se quando foi pronunciada a primeira sentença de morte, quando a terra foi amaldiçoada e o homem foi expulso do paraíso terrestre; e depois, mediante castigos exemplares como o dilúvio e a destruição das cidades da planície com fogo do céu, mas, especialmente pelo reinado da morte no mundo todo. Foi proclamada na maldição da lei para cada transgressão, e foi imposta na instituição do sacrifício. No capítulo 8 de romanos, o apóstolo Paulo chama a atenção para o fato de que a criação inteira ficou sujeita à vaidade, e geme e tem dores de parto. A mesma criação que declara que existe um Deus, e publica a Sua glória, também proclama que Ele é inimigo do pecado e o vingador dos crimes dos homens. Acima de tudo, porém, do céu se manifestou a ira de Deus quando o Filho de Deus veio a este mundo para revelar o caráter divino, e quando essa ira foi demostrada nos Seus sofrimentos e morte, de maneira mais terrível do que por todas as provas que Deus antes dera da Sua aversão pela pecado. Além disso, o castigo futuro e eterno dos ímpios agora é declarado em termos mais solenes e explícitos do que antes. Sob a nova dispensação há duas revelações dadas do céu, uma da ira, a outra da graça"(Robert Haldane).
Mais: que a ira de Deus é uma perfeição divina está demostrado claramente pelo que lemos nos Salmo 95:11: "Por isso jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso". Duas sãos as ocasiões em que Deus "jura": quando faz promessas (Gn22:16), e quando faz ameaças(Dt.1:34). Na primeira, jura com misericórdia dos Seus filhos; na Segunda, jura para aterrorizar os ímpios. Um juramento é feito para confirmação: Hb.6:16. Em Gn.22:16 disse Deus: "Por mim mesmo, jurei". NO Sl.89:35 ele declara: "Uma vez jurei por minha santidade". Enquanto que no Sl.95:11 ele afirma: "Jurei na minha ira". Assim é que o grande Jeová pessoalmente recorre à Sua "ira" como a uma perfeição igual à sua "santidade": tanto jura por uma como pela outra! Ainda: como em Cristo "...habita corporalmente toda a plenitude da divindade"(Cl.2:9), e como todas as perfeições divinas são notavelmente manifestadas por Ele (Jo.1:18), por isso lemos sobre "... a ira do Cordeiro"(Ap.6:16).
A ira de Deus é uma perfeição do caráter divino sobre a qual precisamos meditar com freqüência. Primeiro, para que os nosso corações fiquem devidamente impressionados com a ojeriza de Deus pelo pecado. Estamos sempre inclinados a uma consideração superficial do pecado, a encobrir a sua fealdade, a desculpá-lo com escusas várias. Mas, quanto mais estudarmos e ponderarmos a aversão de Deus pelo pecado e a maneira terrível como se vinga dele, mais probabilidade teremos de compreender quão horrível é o pecado. Segundo, para produzir em nossas almas um verdadeiro temor de Deus: "... retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade ("santo temos"); porque o nosso Deus é fogo consumidor"(Hb.12:28-29). Não podemos serví-lO "agradavelmente" sem a devida "reverência" ante a sua tremenda Majestade e sem o devido "santo temor" de Sua ira, e promoveremos melhor estas coisas trazendo freqüentemente à memória o fato de que "o nosso Deus é um fogo consumidor". Terceiro, para induzir nossas almas a fervoroso louvor a Deus por Ter-nos livrado "... da ira futura"(I Ts.1:10).
A nossa prontidão ou a nossa relutância em meditar na ira de Deus é um teste seguro de até que ponto os nossos corações reagem à Sua influência. Se não nos regozijamos verdadeiramente em Deus, pelo que ele é em Si mesmo, e por todas as perfeições que nEle há eternamente, como poderá permanecer em nós o amor de Deus? Cada um de nós precisa vigiar o mais possível em oração contra o perigo de criar em nossa mente uma imagem de Deus segundo o modelo das nossas inclinações pecaminosas. Desde há muito o Senhor lamentou: "... pensavas que (Eu) era como tu"(Sl.50:21). Se não nos alegramos "... em memória da sua santidade"(Sl.97:12), se não nos alegramos por saber que num dia que logo vem, Deus fará uma demonstração sumamente gloriosa da Sua ira, tomando vingança em todos os que agora se opõem a Ele, é prova positiva de que os nossos corações não estão sujeitos a Ele, que ainda, permanecemos em nossos pecados, rumo às chamas eternas.
"Jubilai, ó nações (gentios), com o seu povo, porque vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários fará tornar a vingança..."(Dt.32:43). E ainda lemos: "E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de grande multidão, que dizia: Aleluia; Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus; Porque verdadeiros e justos sãos os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. E outra vez disseram: Aleluia..." (Ap.19:1-3). Grande será o regozijo dos santos naquele dia em que o Senhor irá vindicar a sua majestade, exercer o Seu domínio formidável, magnificar a Sua justiça, e derribar os orgulhosos rebeldes que ousaram desafiá-lO.
"Se tu, Senhor, observares (imputares) as iniquidades, Senhor quem subsistirá? (Sm. 130:3). Cada um de nós pode bem fazer esta pergunta, pois está escrito que "...os ímpios não subsistirão no juízo..." (Sl.1:5). Quão dolorosamente a alma de Cristo padeceu ao pensar na ação de Deus observando as iniquidades do Seu povo quando estas pesaram sobre Ele! Ele "... começou a Ter pavor, e a angustiar-se"(Mc. 14:33). Sua agonia terrível, Seu suor de sangue, Seu grande clamor e súplicas (Hb.5:7), Suas reiteradas orações: "Se é possível, passe de mim este cálice", Seu último e tremendo brado, "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?"- tudo manifesta que pavorosas apreensões Ele teve quanto ao que era para Deus "observar iniquidades". Bem que nós, pobres pecadores, podemos clamar: Senhor, quem subsistirá, se o próprio Filho de Deus tremeu tanto sob o peso da Tua ira? Se tu, meu leitor, ainda não correste em busca do refúgio em Cristo, o único salvador, "... que farás na enchente do Jordão?"(Jr.12:5)."Quando considero como a bondade de Deus sofre abusos da maior parte da humanidade, não posso senão apoiar quem disse: "O maior milagre do mundo é a paciência e generosidade de Deus para como mundo ingrato. Se um príncipe tem inimigos metidos numa de suas cidades, não lhes envia provisões, mas mantém sitiado o local e faz o que pode para vencê-los pela fome. Mas o grande Deus, que poderia levar todos os Seus inimigos à destruição num piscar de olhos, tolera-os e se empenha diariamente para sustentá-los. Aquele que faz o bem aos maus e ingratos, pode muito bem ordenar-nos que bendigamos os que nos maldizem. Não penseis, porém, que escapareis assim, pecadores; o moinho de Deus mói devagar, mas mói fino; quanto mais admirável é agora a Sua paciência e generosidade, mais terrível e insuportável será a fúria resultante dos abusos feitos à Sua bondade. Nada é mais brando do que o mar; contudo, quando se agita e forma temporal, nada se enfurece mais. Nada é tão suave como a paciência e bondade de Deus, e nada tão terrível como a sua ira quando se inflama" (William Gurnall, 1660). "Fuja", pois, meu leitor, fuja para Cristo; fuja "... da ira futura"(Mt.3:7), antes que seja tarde demais. Nós lhe rogamos com todo o empenho, não pense que esta mensagem tem em vista outra pessoa. É para você que está lendo! Não fique satisfeito em pensar que você já fugiu para Cristo. Obtenha certeza disso! Rogue ao Senhor que sonde o teu coração e te revele o que tu és (pois o erro ou engano, será fatal e eterno).

A IRA DE DEUS

A IRA DE DEUS

A nossa prontidão ou a nossa relutância em meditar na ira de Deus é um teste seguro de até que ponto os nossos corações reagem à Sua influência.
Se não nos regozijamos verdadeiramente em Deus, pelo que ele é em Si mesmo, e por todas as perfeições que nEle há eternamente, como poderá permanecer em nós o amor de Deus?
Cada um de nós precisa vigiar o mais possível em oração contra o perigo de criar em nossa mente uma imagem de Deus segundo o modelo das nossas inclinações pecaminosas.
Desde há muito o Senhor lamentou: "... pensavas que (Eu) era como tu"(Sl.50:21).
· Se não nos alegramos "... em memória da sua santidade"(Sl.97:12),
· se não nos alegramos por saber que num dia que logo vem, Deus fará uma demonstração sumamente gloriosa da Sua ira, tomando vingança em todos os que agora se opõem a Ele, é prova positiva de que os nossos corações não estão sujeitos a Ele,
· que ainda, permanecemos em nossos pecados, rumo às chamas eternas.
"Jubilai, ó nações (gentios), com o seu povo, porque vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários fará tornar a vingança..."(Dt.32:43).
E ainda lemos:
"E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de grande multidão, que dizia: Aleluia; Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus; Porque verdadeiros e justos sãos os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. E outra vez disseram: Aleluia..." (Ap.19:1-3).
Grande será o regozijo dos santos naquele dia em que o Senhor irá vindicar a sua majestade, exercer o Seu domínio formidável, magnificar a Sua justiça, e derribar os orgulhosos rebeldes que ousaram desafiá-lO.
"Se tu, Senhor, observares (imputares) as iniquidades, Senhor quem subsistirá? (Sm. 130:3).
Cada um de nós pode bem fazer esta pergunta, pois está escrito que "...os ímpios não subsistirão no juízo..." (Sl.1:5).
Quão dolorosamente a alma de Cristo padeceu ao pensar na ação de Deus observando as iniquidades do Seu povo quando estas pesaram sobre Ele!
· Ele "... começou a Ter pavor, e a angustiar-se"(Mc. 14:33).
· Sua agonia terrível, Seu suor de sangue, Seu grande clamor e súplicas (Hb.5:7),
· Suas reiteradas orações: "Se é possível, passe de mim este cálice",
· Seu último e tremendo brado, "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?"-
· tudo manifesta que pavorosas apreensões Ele teve quanto ao que era para Deus "observar iniquidades". Bem que nós, pobres pecadores,
· podemos clamar: Senhor, quem subsistirá, se o próprio Filho de Deus tremeu tanto sob o peso da Tua ira? Se tu, meu leitor, ainda não correste em busca do refúgio em Cristo, o único salvador, "... que farás na enchente do Jordão?"(Jr.12:5).
"Quando considero como a bondade de Deus sofre abusos da maior parte da humanidade, não posso senão apoiar quem disse: "O maior milagre do mundo é a paciência e generosidade de Deus para como mundo ingrato.

Se um príncipe tem inimigos metidos numa de suas cidades, não lhes envia provisões, mas mantém sitiado o local e faz o que pode para vencê-los pela fome.

Mas o grande Deus, que poderia levar todos os Seus inimigos à destruição num piscar de olhos, tolera-os e se empenha diariamente para sustentá-los.

Aquele que faz o bem aos maus e ingratos, pode muito bem ordenar-nos que bendigamos os que nos maldizem. Não penseis, porém, que escapareis assim, pecadores; o moinho de Deus mói devagar, mas mói fino; quanto mais admirável é agora a Sua paciência e generosidade, mais terrível e insuportável será a fúria resultante dos abusos feitos à Sua bondade.

Nada é mais brando do que o mar; contudo, quando se agita e forma temporal, nada se enfurece mais.

Nada é tão suave como a paciência e bondade de Deus, e nada tão terrível como a sua ira quando se inflama" (William Gurnall, 1660).

"Fuja", fuja para Cristo; fuja "... da ira futura"(Mt.3:7), antes que seja tarde demais.

Nós lhe rogamos com todo o empenho, não pense que esta mensagem tem em vista outra pessoa. É para você que está lendo! Não fique satisfeito em pensar que você já fugiu para Cristo. Obtenha certeza disso! Rogue ao Senhor que sonde o teu coração e te revele o que tu és (pois o erro ou engano, será fatal e eterno).

Porque Deus é santo, ele usa linguagem revoltante para descrever o pecado. Ele diz que idolatria é "coisa abominável que aborreço" (Jeremias 44:4). Ele compara o pecado ao lamaçal no qual a porca se revolve e ao vômito que o cachorro lambe (2 Pedro 2:22). Nas Escrituras, não se pode separar o pecado da morte e da corrupção de decomposição que associamos com a morte. Se tais imagens nos enjoam, é porque o pecado é nojento para Deus.
A santidade de Deus é revelada na palavra dele
O homem aprende discernir entre o bem e o mal através da revelação de Deus (Isaías 1:16-17; 2:3).
Nas Escrituras, o Espírito Santo tem revelado para nós as coisas de Deus para que possamos desenvolver a mente de Cristo (1 Coríntios 2:10-16).
É importantíssimo entender que a desobediência a qualquer mandamento que Deus tem nos dado é ofensa contra a própria pessoa dele.
Pense nesse fato na próxima ocasião que você enfrenta a tentação de deixar de lado algum mandamento do Senhor, dizendo que "Deus não se importa com isso". Ele se importou em falar. Ele se importou em mandar seu Filho para ensinar e para morrer. Ele se importou em enviar os apóstolos ao mundo.O pecado é desobediência da vontade de Deus (Salmo 51:4; 1 João 3:4). Qualquer pecado, o menor que seja nas opiniões dos homens, é traição e ingratidão em relação ao nosso Criador.
Jesus disse que o amor a ele exige obediência aos seus mandamentos (João 14:15). O Pai havia falado a mesma coisa quase 1500 anos antes (Êxodo 20:6).
A santidade de Deus é revelada na ira dele
Encontramos nas Escrituras diversas ocasiões em que Deus mostrou sua ira contra pecadores. Considere alguns exemplos. "Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a erva seca se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel. Por isso, se acende a ira do SENHOR contra o seu povo, povo contra o qual estende a mão e o fere, de modo que tremem os montes e os seus cadáveres são como monturo no meio das ruas. Com tudo isto não se aplaca a sua ira, mas ainda está estendida a sua mão." (Isaías 5:24-25).

Na mesma época, Deus explicou o castigo do povo desobediente: "O SENHOR advertiu a Israel e a Judá por intermédio de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Voltai_vos dos vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, segundo toda a Lei que prescrevi a vossos pais e que vos enviei por intermédio dos meus servos, os profetas.... e venderam_se para fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocarem à ira. Pelo que o SENHOR muito se indignou contra Israel e o afastou da sua presença; e nada mais ficou, senão a tribo de Judá" (2 Reis 17:13,17-18).

Estas conseqüências do pecado foram previstas por Samuel no início do reino de Israel, 300 anos antes de Isaías. Samuel disse: "Se, porém, não derdes ouvidos à voz do SENHOR, mas, antes, fordes rebeldes ao seu mandado, a mão do SENHOR será contra vós outros, como o foi contra vossos pais" (1 Samuel 12:15).
Às vezes, pessoas descartam tais exemplos da ira de Deus, sugerindo que o Deus do Velho Testamento é diferente do que o do Novo Testamento.

Enquanto a aliança realmente mudou, o Deus que nos governa é o mesmo. A santidade dele não diminuiu, e ele continua rejeitando pecado e pecadores. O Novo Testamento nos assegura que Deus ainda responde ao pecado com ira.

Romanos 11:22 diz: "Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado."

O livro de Hebreus diz que Deus é até mais severo hoje do que na época da antiga aliança (Hebreus 2:2-3). Depois, ele reafirma este fato: "Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:28-31).

A ira de Deus é inseparável de sua santidade. Se Deus aceitasse o pecado, ele não seria santo.

Veja como es Escrituras falam muito da Ira e da Vingança de Deus:
IRA

Numeros 22: 22 A [ira de Deus] se acendeu, porque ele ia, e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário. Ora, ele ia montado na sua jumenta, tendo consigo os seus dois servos.

Salmo 78: 31 quando a [ira de Deus] se levantou contra eles, e matou os mais fortes deles, e prostrou os escolhidos de Israel.

João 3: 36 Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a [ira de Deus].

Romanos 1: 18 Pois do céu é revelada a [ira de Deus] contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.

Rom. 12: 19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à [ira de Deus], porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor.

Efésios 5: 6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a [ira de Deus] sobre os filhos da desobediência.

Colossences 3: 6 pelas quais coisas vem a [ira de Deus] sobre os filhos da desobediência;

Apoc. 14: 10 também o tal beberá do vinho da [ira de Deus], que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
19 E o anjo meteu a sua foice à terra, e vindimou as uvas da vinha da terra, e lançou-as no grande lagar da [ira de Deus].

Apoc. 15: 1 Vi no céu ainda outro sinal, grande e admirável: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a [ira de Deus].

Apoc. 16: 1 E ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças, da [ira de Deus].

VINGANÇA

Gen. 4: 15 O Senhor, porém, lhe disse: Portanto quem matar a Caim, sete vezes sobre ele cairá a [vingança]. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse quem quer que o encontrasse.

Levítico 26: 25 Trarei sobre vós a espada, que executará a [vingança] do pacto, e vos aglomerareis nas vossas cidades; então enviarei a peste entre vós, e sereis entregues na mão do inimigo.

Deuteronômio 22: 35 Minha é a [vingança] e a recompensa, ao tempo em que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder se apressam a chegar.
41 se eu afiar a minha espada reluzente, e a minha mão travar do juízo, então retribuirei [vingança] aos meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam.
43 Aclamai, ó nações, com alegria, o povo dele, porque ele vingará o sangue dos seus servos; aos seus adversários retribuirá [vingança], e fará expiação pela sua terra e pelo seu povo.

Salmo 94: 1 Ó Senhor, Deus da [vingança], ó Deus da [vingança], resplandece!

Isaias 34: 8 Pois o Senhor tem um dia de [vingança], um ano de retribuições pela causa de Sião.

Isaias 47: 3 A tua nudez será descoberta, e ver-se-á o teu opróbrio; tomarei [vingança], e não pouparei a homem algum.

Isaias 61: 2 a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da [vingança] do nosso Deus; a consolar todos os tristes;

Isaias 63: 4 Porque o dia da [vingança] estava no meu coração, e o ano dos meus remidos é chegado.

Jeremias 11: 20 Mas, ó Senhor dos exércitos, justo Juiz, que provas o coração e a mente, permite que eu veja a tua [vingança] sobre eles; pois a ti descobri a minha causa.

Jeremias 51: 6 Fugi do meio de Babilônia, e livre cada um a sua vida; não sejais exterminados na sua punição; pois este é o tempo da [vingança] do Senhor; ele lhe dará o pago.

Ezequiel 24: 8 Foi para fazer subir a minha indignação para tomar [vingança], que eu pus o seu sangue numa penha descalvada, para que não fosse coberto.

Ezequiel 25: 14 E exercerei a minha [vingança] sobre Edom, pela mão do meu povo de Israel; e farão em Edom segundo a minha ira e segundo o meu furor; e conhecerão a minha [vingança], diz o Senhor Deus.
15 Assim diz o Senhor Deus: Porquanto os filisteus se houveram vingativamente, e executaram [vingança] com despeito de coração, para destruírem com perpétua inimizade;
17 E executarei neles grandes [vingança]s, com furiosos castigos; e saberão que eu sou o Senhor, quando eu tiver exercido a minha [vingança] sobre eles.

Miquéias 5: 15 E com ira e com furor exercerei [vingança] sobre as nações que não obedeceram.

Naum 1: 2 O Senhor é um Deus zeloso e vingador; o Senhor é vingador e cheio de indignação; o Senhor toma [vingança] contra os seus adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos.

“... se manifesta do céu...” Este manifestar traz-nos a idéia de irromper, ou seja : a ira de Deus está vindo dos ceus em direção aos homens, isto demonstra claramente o fato de que ela pode parecer demorada, mas ela vai chegar!
“... impiedade e injustiça ...” Aqui se refere tanto aos pecados que o homem pratica conscientemente contra Deus, como o ato do homem querer viver neste mundo como se não existisse um criador a quem ele deve temor e adoração e a Quem ele vai Ter de prestar contas.

“... detém a verdade ...” Deter aqui significa literalmente aprisionar. Como veremos a seguir, Deus deu uma capacidade ao ser humano de perceber a Sua existência através das obras que Ele criou. O homem rejeita esta verdade e procura andar segundo os seus próprios caminhos. (v. 19-20 )

EXPERIMENTANDO A BOA, PERFEITA E AGRADAV

EXPERIMENTANDO
A BOA, PERFEITA E AGRADÁVEL VONTADE DE DEUS
NO LAR

Romanos 12:1-2

Pensar neste tema exige de nós como família, como casal, algumas atitudes que vão nos ajudar no alcance de nosso alvo.

1º Estar disposto a encarar o desafio sem esmorecer ou desistir. (... rogo-vos irmãos...)
Obs: Brincadeira da prenda.

O apóstolo Paulo diz que casamento não é um conto de fadas, mas um caminho de lutas que vai exigir dos cônjuges paciência para que o mesmo se ajuste.

(1Cor. 7: 28 Mas, se te casares, não pecaste; e, se a virgem se casar, não pecou. Todavia estes padecerão tribulação na carne e eu quisera poupar-vos.)

2º O Desafio de enquadrar nossa vida conjugal e familiar sobre o alicerce da Palavra de Deus. (... pela renovação de ... mente...)

Todo criador de determinado produto ao colocar seu produto a disposição do consumidor, juntamente com o produto ele tem o cuidado de enviar o manual de instruções para que o usuário de seu produto saiba como usufruir o máximo de benefício possível.

Deus, que criou o casamento (cf. Gn. 2:24), nos deu também o manual de instruções com princípios que vão nos ajudar a experimentar os benefícios do mesmo, ainda que saibamos que tribulações virão.

Para isso tornar-se possível são necessárias duas coisas:

1. Autonomia – é a constituição de uma nova família.

2. Parceria – Esta família deve amadurecer e estabilizar-se através de trabalho mútuo.

3. a antiga família continua sendo família, mas não interfere. É o primeiro divórcio que ocorre nem casamento.

3º Uma mudança de mente através da rejeição da cosmovisão moderna do casamento.

· Casamento é a união de duas pessoas, não necessariamente de sexos oposto, e sem necessidade direta de algum compromisso legal ou religioso, tendo como, quase único alicerce, as conveniências e a satisfação de desejos pessoais sem um planejamento a longo prazo.

· É apenas uma experiência;

· É uma tentativa descomprometida;

· É uma união sem objetivos firmes; sem propósitos definidos;

· É uma união com referenciais falíveis: Novelas; atores; gente famosa; etc.

· É uma união sem padrões fixos e rígidos: tudo pode!

4º Uma mudança de mente através da rejeição das concepções ocidentais acerca do amor.

· Amor é um sentimento que acontece inesperadamente dominando totalmente o indivíduo, tornando-o escravo da situação até o momento em que o amor, com a mesma rapidez com que surgiu, vá se esvaindo quando a relação enfrenta problemas ou cai na rotina.

· Amor não é fruto de uma explosão de sentimento repentina que submete a pessoa a escravidão do desejo de conquistar e possuir o objeto desse sentimento. (E.g. Amor a primeira vista)

· Amor é uma decisão firme da vontade!

· Quem ama tem compromisso.

· Quem ama não larga no meio do caminho, não abandona.

· Quem ama ajuda, cuida, protege nos momentos difíceis.

· Colossences 3:14 E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o [vínculo] da perfeição

· (Brincadeira do abraço: um casal abraçado e várias mulheres tentando separar os dois)

· 1Cor. 13:4-8 – “4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, 5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais acaba;

5º Uma mudança de mente através de uma rejeição do modelo de família abraçado pela sociedade que é influenciada e manipulada pela mídia e não pela Palavra de Deus.

O modelo moderno é anti-padrão, ou seja, tem que ser diferente do formal: (Influencia pós-moderna)

· Casamento com cônjuges morando cada qual em sua casa;

· cada um com sua vida;

· tendo uma única coisa em comum: O Sexo.

· Não tendo necessariamente necessidade de fidelidade desde que ambos se cuidem.

· Total antagonismo a ter filhos, em alguns casos.

· Casamento oficial de pessoas do mesmo sexo.

· Isso é contrário a expectativa de Gênesis 1:27-28 e 2:18 e 24 (ler)


6º Uma mudança de mente através de uma reestruturação de conceitos e práticas no âmbito da administração familiar. (O papel de cada indivíduo nesta célula chamada de família (Marido, esposa, filhos)

Casamento é uma estrutura que possui uma hierarquia e organização definida. Para funcionar bem cada membro deve assumir o seu papel e o seu lugar. Se isso não for respeitado certamente que tribulações virão.

Paulo escrevendo aos Efésios fala sobre essa hierarquia:

Ef. 5:22-23,25

22 Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor;

23 porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo.

25 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,.............

Tem marido que não é o cabeça da mulher, e sim o capeta da mulher! Mulher é somente a escrava empregada doméstica, babá dos filhos e coabitadora do marido, e só.

Tem mulher que não é a ajudadora do marido, mas sim, aperturbadora! (Mulher que gosta de mandar)

»EFÉSIOS [6]
1 Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
2 Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa),
3 para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.


7º Uma mudança de mente através de um amadurecimento do casal no que diz respeito a sua intimidade pessoal, emocional, sentimental e sexual.

Quatro aspectos:

1. Diálogo
2. Toque
3. Atenção
4. Qualidade do tempo

terça-feira, 11 de setembro de 2007

A Tão Grande Salvação

A TÃO GRANDE SALVAÇÃO

Texto: Hebreus 2:3-4

Introdução: Pesquisa sobre qual a coisa mais importante e de maior valor que tenho em minha vida.

Certamente surgirão respostas diversas, tais como:

· Minha mãe
· Meu pai
· Meus filhos
· Minha carreira
· Meu emprego
· Meu marido
· Minha esposa
· Meus bens
· Meu namorado
· Minha namorada
· Minha família


Só que, as pessoas precisam entender que existe uma coisa que elas podem possuir nesta vida cujo valor excede suas possibilidades de conquistar: A SALVAÇÃO!


O escritor da epístola aos Hebreus, nesta porção das Escrituras que acabamos de ler, demonstra a grandeza e o valor deste ato que procede da parte de Deus em nosso favor.(Contexto da Epistola, especialmente cap.1 e início do cap.2)



POR QUE A SALVAÇÃO CONCEDIDA POR DEUS A NÓS É GRANDE




1º Porque ela não pode ser adquirida por nenhuma capacidade humana.

· Não pode ser compreendida pela sabedoria humana. (1Cor.2:14-15)
»I CORINTIOS [2]
14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido.
16 Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.

· Não pode ser conquistada pela força humana. (Jr.9:23-24)
23 Assim diz o Senhor: Não se glorie o [sábio] na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas;

· Não pode ser adquirida pelos méritos ou obras procedentes do homem. (Ef.2:9)
8 Porque pela [graça] sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;

2º Porque ela não pode ser comprada por nenhuma riqueza humana.

· É uma verdade dita pelo próprio Deus.1Pe.1:18
18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como [prata] ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais,

· Quem tentou fazer foi repreendido sob pena de juízo. (At.8:9-24)(Simão o mágico)
18 Quando [Simão] viu que pela imposição das mãos dos apóstolos se dava o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro,

· A riqueza é um detalhe sem importãncia. (Mt.19:23; Lc.16)
23 Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que um [rico] dificilmente entrará no reino dos céus.

3º Porque ela foi adquirida por um pagamento incalculável.

· Foi comprada com o sangue de Deus. At.20:28B
28 Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio [sangue].

4º Porque ela está fundamentada num princípio superior - A GRAÇA. Rm.3:24
· Nos é dada de forma gratuíta
· Nos é dada de forma imerecida
· Nos é dada de forma definitiva

A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE

IGREJA BATISTA BETEL
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E-mail. Pr-renildo@ig.com.br ou herege@ibest.com.br




Uma Igreja aos Pés da Cruz


A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE


TEXTO: DN. 10.11-12

12 Então me disse: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que [aplicaste] o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim.

Muito se tem ensinado dentro da igreja evangélica a respeito deste assunto. Porém, vemos que, boa parte dos ensinamentos a este respeito não estão de forma alguma de acordo com aquilo que a Bíblia nos ensina. Alguns exemplos de ensinos de oração que não estão de acordo com as Escrituras:

· Quando for orar DECRETE A SUA BÊNÇÃO e assim nada pode impedir que ela chegue as suas mãos.
· Ou Ore tomando posse daquilo que você que e creia e você vai receber. Se não receber é porque não teve fé.
· Se você orar crendo Deus tem que te dar a bênção porque Ele não pode ser infiel a Sua Palavra.
· Quando você quiser receber de Deus alguma coisa, encoste Deus no canto da parede: Ou vai, ou racha.
· Determine aquilo que você quer receber (Sinônima do ensino do decreto.

Se prestarmos bem atenção em cada um destes ensinos, veremos que todos eles visam ensinar uma forma do crente aprender a manipular a Deus, obrigando-O a fazer aquilo que eles querem. Apesar de, infelizmente ser um ensino bastante atrativo e errado, ele tem trazido sérios prejuízos para o povo evangélico, tais como:

· Crentes em conflito porque fizeram o que disseram e Deus não fez aquilo que eles queriam.
· Crentes traumatizados e frustrados consigo mesmo pois se Deus não fez o que queriam é porque o problema está neles.
· Crentes que se tornaram assassinos porque creram nestes ensinos
· Crentes que partiram para glória ( Moças na Coréia, mulher do pastor em Recife, Irmã em J. Pessoa)

O que podemos aprender a respeito de oração nas Escrituras que nos leve a praticá-la de forma correta e nos prive de todos esses problemas acima citados?


UMA VIDA DE ORAÇÃO ABENÇOADA É AQUELA QUE RECONHECE:


1. DEUS OUVE A NOSSA ORAÇÃO NO PRIMEIRO MOMENTO EM QUE O BUSCAMOS.
"...Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia ..."

Pensar em Deus não ouvir nossas orações é negar Sua Onisciência e Onipresença.
Ele pode não responder, mas que vai ouvir isso vai.

2. QUE A MELHOR RESPOSTA É A VONTADE DE DEUS.
" ... em que [aplicaste] o teu coração a compreender ..."

Oração que é oração deve Ter como fim principal em sua resposta a glória de Deus e a aplicação da Sua vontade as nossas vidas, e não a satisfação dos nossos desejos e caprichos.

3. ORAÇÃO É UMA ATITUDE DE RECONHECIMENTO DO CUIDADO DE DEUS PARA COM AS NOSSAS VIDAS.
" ... em que [aplicaste] o teu coração ..."

É uma atitude de afirmação de dependência e comunhão.
Deve ser sincera, sem segundas intenções (chantagear ou subornar). Deve expressar a confiança absoluta que temos nesta verdade: Deus tem cuidado de mim. (cf. 1Pe.5:7 " lançando sobre ele toda a vossa [ansiedade], porque ele tem cuidado de vós."

4. ORAÇÃO NÃO É O PEDESTAL DE ASCENÇÃO A FAMA ESPIRITUAL DE NINGUÉM.
" ...e a humilhar-te perante o teu Deus, ..."

Uma das grandes marcas de um homem ou mulher de Deus é a humildade. Porém, infelizmente temos visto muitos cristãos utilizando-se de uma vida de oração constante para dar lugar a carne e ao Diabo.
Muitos fazem isso conscientemente (cf.Mt.6); outros por ignorância ( se você perseverar irmão um dia você será como eu).
Existem pessoas que se acham mais espirituais que as outras; Que se acham mais perto de Deus que as outras; mais crentes que as outras justamente por causa de sua vida de oração.
Se você conhece alguém assim, caia fora.
Prov.16: 18 A [soberba] precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda.;
Prov.29: 23 A [soberba] do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra.)

5. DEUS NÃO APENAS OUVE, MAS TAMBÉM RESPONDE AS NOSSAS ORAÇÕES.
" ...são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim. ..."
»SALMOS [116]
"1 Amo ao Senhor, porque ele ouve a minha voz e a minha súplica.
2 Porque inclina para mim o seu ouvido, invocá-lo-ei enquanto viver."

6. DEUS TEM SEMPRE O MELHOR TEMPO PARA CONCEDER AQUILO QUE PEDIMOS.
"Dn.10:13: Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por [vinte e um] dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia. ..."

Devemos em nossas orações respeitar a soberania de Deus em suas respostas. Ex.:

· Moisés pediu para entrar na terra prometida, Deus disse não!;

· Elias orou para descer fogo do céu, Deus respondeu na hora;

· Abraão esperou vinte e cinco anos para a promessa ser cumprida (cf. Gen.12: 4 "Partiu, pois Abrão, como o Senhor lhe ordenara, e Ló foi com ele. Tinha Abrão [setenta e cinco] anos quando saiu de Harã. ... 7 Apareceu, porém, o Senhor a Abrão, e disse: À tua [semente] darei esta terra. Abrão, pois, edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera. ");

· Daniel esperou vinte e um dias; Paulo não recebeu resposta satisfatória quanto ao espinho na carne.

7. QUANDO DEUS RESPONDE NÃO EXISTE NADA QUE POSSA IMPEDIR QUE A BENÇÃO CHEGUE AS MÃOS DE QUEM O BUSCA.
V.13: "... e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia. ... "
V.12: "... e por causa das tuas palavras eu vim. ..."

Is.43:13 " Eu sou Deus; também de hoje em diante, eu o sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; [operando] eu, quem impedirá?"

Onde nas Escrituras existe algum tipo de ensino claro de que o Diabo pode impedir que as bênçãos de Deus cheguem até nós? Em nenhum lugar!
Os nossos pecados, sim! O Diabo, Não!

Se você quiser Ter uma vida de oração sadia respeite esses princípios e, apesar de atraentes e massageadores de ego, rejeite essas teorias sobre oração que, mesmo em alguns casos funcionando, porém, nem tudo que dá certo está certo, estão em desacordo com a palavra de Deus. Lembre-se que, como membro de uma Igreja Batista, temos como princípio de fé inegociável a Autoridade da Palavra de Deus como regra única de fé e Prática.

“A ENTREGA DOS DÍZIMOS E OFERTAS E A MENTALIDADE DE CAIM”

“A ENTREGA DOS DÍZIMOS E OFERTAS E A MENTALIDADE DE CAIM”

Gen.4:3-4 - 3 Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,
5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou...

Quando penso na mentalidade evangélica em nossos dias, em grande parte, lembro-me de Caim e Abel. Porém, lembro-me mais de Caim, pois a sua postura, a sua atitude com relação aquilo que ele estava ofertando para o Senhor é muito parecida com a atitude da maioria dos crentes em nossa era. Na verdade, Caim e Abel no que diz respeito a atitude no momento de ofertar, apresentam características totalmente distintas. Uma delas é a compreensão clara do valor e da importância deste ato. Abel compreendeu bem, mas Caim não. Infelizmente é a atitude de Caim que tem prevalecido em nossos dias.
No texto de Gen.2:3 há uma frase que demonstra isso: “...ao cabo de dias...”. Alguns intérpretes das Escrituras definem esta expressão como: “no final da colheita”, dando a entender que Caim ao levar sua oferta ao Senhor ele simplesmente levou o que sobrou do fruto de seu trabalho.
O que isso tem a ver com a mentalidade da Igreja hoje no que diz respeito a entrega dos dízimos e ofertas: 1º É que a maioria dos crentes não compreenderam a importância e o valor deste ato; 2º É a mentalidade de dar a Deus “o que sobrar” ou pior, “se sobrar”. Infelizmente, a segunda é a mais utilizada; conseqüência disso: as pessoas se tornam infiéis ao Senhor nesse aspecto. Enquanto a mentalidade não mudar, a atitude também não.
É muito difícil vê um crente que ao pensar em comprar determinado bem, não levar em consideração em seu orçamento os 10% do seu salário que não lhe pertence. Normalmente ele gasta, e quando vê que gastou demais, não sente nenhuma culpa em roubar aquilo que não é seu: Ele não sente nenhuma culpa em roubar de Deus! (cf.Ml.3:8-9 – “8 Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. 9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais,”)
O pior de tudo é que, mesmo fazendo isso, a insensibilidade e ignorância espiritual dessas pessoas as fazem acreditar que Deus vai abençoá-las independentemente de seu crime e infidelidade.
Vejamos o que a Bíblia diz acerca de como Deus recebeu a oferta de Caim: “5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou.”
Portanto, se temos a mentalidade de Caim dominando a nossa prática de ofertar ao Senhor, precisamos urgentemente lançá-la para longe de nós afim de nos tornarmos passiveis de sermos alcançados pela bênção de Deus nesta área de nossas vidas.

DEUS NÃO PRECISA DE SUA ESMOLA, MAS ELE EXIGE SUA OBEDIÊNCIA!

A GRAÇA COMO FATOR PREDOMINANTE A PRÁTICA DO AMOR

A GRAÇA COMO FATOR PREDOMINANTE A PRÁTICA DO AMOR

Texto: At.4:33c “ ... e em todos havia abundante graça.”

BENEFÍCIOS RECEBIDOS POR ALGUÉM QUE APRENDEU A VIVENCIAR A GRAÇA:

1. Aprende que devemos dar as pessoas aquilo que é certo dar e não o que muitas vezes queremos ou desejamos.

· GRAÇA = Favor imerecido – é dar-se sempre o bem a quem, dentro do senso de justiça humano merecia apenas o mal. É oferecer ao outro, mesmo que não mereça, uma nova oportunidade de reconciliação, de amizade, de comunhão, de viver em paz.
· GRAÇA = É o favor imerecido de Deus para com o ser humano perdido, concedendo-lhe salvação quando o mesmo só merece condenação, punição, juízo.

2. Viver a graça é um poderoso instrumento para nos libertar do farizaísmo religioso – os santos diabinhos de Deus – acusadores.

· A graça nos capacita a sermos instrumentos de restauração, de bênçãos, de esperança para aqueles que sempre precisam de ajuda.
· A graça nos faz reconhecer a verdade de que não somos nem maiores e nem melhores que ninguém. Nos faz reconhecer que somos pecadores; redimidos, mas pecadores.

3. A graça nos ensina a sermos prontos para perdoar e tardios para julgar.

Não importa qual tenha sido o mal que alguém tenha me feito a minha resposta a ela será sempre: ESTÁS PERDOADA!

Infelizmente nós vivemos em uma igreja (generalizado) carente da prática da graça.

Muitos e muitos crentes necessitando de tratamento psicológico, psiquiátrico porque não aprenderam a viver a graça de Deus na sua vida.

4. A graça de Deus nos liberta de uma vida cheia de traumas, nos livrando dos falsos ensinos pseudo-cristãos que tentam pelo uso De artifícios puramente humanos, achar o culpado para nossa recusa de viver uma vida plena da mesma.

· É regressão
· É cura interior
· É quebra de maldições
· É falsa espiritualidade e falsa santidade. (Baseada na experiência)


5. A vida plena da graça de Deus nos livra de nos expormos continuamente a disciplina ou juízo divinos.

· Exemplo: A ceia do Senhor – Pessoas ceando com ódio ou mágoa de outra.
· A ausência de perdão nos impede de receber o perdão divino.

6. A graça nos vacina contra os ensinos antibíblicos que nos estimulam a tratar Deus como nosso servo ou como nosso empregado.

· Ensino sobre “O Poder das Palavras”
· Sobre o “Decretar ou Determinar Bênçãos”
· Sobre “O Exigir”

Confie em Deus e não nos meios

Confie em Deus, e não nos Meios
por
Charles Haddon Spurgeon


“Pois tive vergonha de pedir ao rei uma escolta de soldados, e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho, porquanto havíamos dito ao rei: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas o seu poder e a sua ira estão contra todos os que o deixam” (Ed. 8:22)

Uma escolta em muitos aspectos teria sido desejável para o grupo de viajantes, mas um santo sentimento de vergonha não permitiria que Esdras procurasse uma.

Ele temia que o rei pagão pensasse que sua declaração de fé em Deus fosse mera hipocrisia, ou imaginasse que o Deus de Israel não fosse capaz de proteger Seus próprios adoradores. Ele não poderia deixar sua mente confiar no braço da carne (ver II Cr. 32:8) numa questão evidentemente do Senhor e, assim, a caravana inicia sua jornada sem proteção visível, guardada por Aquele que é a espada e o escudo de Seu povo.

Receio que poucos crentes sintam este zelo santo por Deus; mesmo aqueles que de certa forma andam pela fé, ocasionalmente estragam o brilho de sua vida ao suplicar o auxílio dos homens.

Não existe maior bênção que não ter qualquer apoio ou suporte, a não ser ficar direto na Rocha Eterna, sustentado somente pelo Senhor.

Buscariam os crentes doações para suas igrejas se eles se lembrassem que o Senhor é desonrado ao pedirem socorro a César? Como se o Senhor não pudesse suprir as necessidades de Sua própria causa!

Recorreríamos tão rapidamente à ajuda de amigos e familiares se nos lembrássemos que o Senhor é glorificado pela nossa confiança absoluta em Seu braço? Ó minh´alma, espera só em Deus.

"Mas", alguém diz, "os meios não podem ser usados?" É claro que podem; mas nossos erros raramente consistem em sua negligência: na maior parte das vezes florescem da tolice de crer nos meios em vez de crer em Deus.

Poucos fogem, não confiando tanto na ajuda humana; no entanto, muitos pecam muito ao dar-lhe demasiada importância. Aprenda, querido leitor, a glorificar o Senhor por recusar valer-se dos meios, se, ao utilizá-los, vier a desonrar o nome do Senhor.

Fonte: Morning and Evening (Devocional matutina do dia 24 de setembro)

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A Oração Como Sinônimo de Dependência

A ORAÇÃO COMO SINÔNIMO DE DEPENDÊNCIA


Texto: Mt.8:1-3

Levar a sério a situação ocorrida neste episódio, é colocar-se de encontro a uma série de perspectivas referentes a oração que infelizmente são ensinadas no seio da igreja evangélica em nossos dias. Doutrinas como a confissão positiva; o triunfalismo – somos filhos do Rei; o decretar, o exigir, o ordenar, não encontram aqui nenhuma base sólida para subsistir.

O que nós vemos nos exemplos bíblicos de oração e um caminho totalmente oposto aos apresentados nestes ensinos. E a atitude deste moribundo nos faz novamente pensar na forma correta de nos aproximarmos do Senhor para recebermos sua benção.

QUE EXEMPLOS PODEREMOS TIRAR DESTA PASSAGEM QUE PODEM NOS EDIFICAR EM NOSSA VIDA DE ORAÇÃO?

Quem quer ser abençoado tem de vir até Jesus. (v.2) (leproso tinha de gritar: sou imundo)


É preciso reconhecer em Cristo e sua divindade. (v.2) “... e o adorou, dizendo: Senhor ...”
2962 kurioj kurios koo'-ree-os

from kuros (supremacy); TDNT - 3:1039,486; n m

AV - Lord 667, lord 54, master 11, sir 6, Sir 6, misc 4; 748

1) he to whom a person or thing belongs, about which he has power of deciding; master, lord
1a) the possessor and disposer of a thing
1a1) the owner; one who has control of the person, the master
1a2) in the state: the sovereign, prince, chief, the Roman emperor
1b) is a title of honour expressive of respect and reverence, with which servants greet their master
1c) this title is given to: God, the Messiah


Reconhecer que Cristo nos abençoa quando Ele quer. (v.2) “... se quiseres ...”


Pensando nessas coisas:

Orar e não receber não significa falta de fé;
Orar e demorar a receber não é sinal de insignificância espiritual;Orar e receber não é sinal de poderio cristão: Um super crente.

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA FÉ

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA FÉ

Texto: Hb.11:1

Conhecermos sobre fé em nossos dias, torna-se um ato de importância impar, visto que, muitas doutrinas erradas tem sido ensinadas em nome da fé. Conhecer a respeito deste assunto nos isentará de acreditar e de cometer alguns erros, como por exemplo:
· Confundir fé com sentimentalismo;
· Confundir fé com crença;
· Confundir fé com credulidade;
· Confundir fé com força;
· Confundir fé com substância;
· Confundir fé como a força que obriga Deus a fazer tudo que nós queremos;
· Confundir fé como a convicção que Deus nos deu para que pudéssemos criar nosso próprio sistema de doutrinas.

Por incrível que pareça, é justamente este texto que geralmente é utilizado para ensinar estas coisas, porém, dele podemos tirar algumas verdades que nos capacitam a discernir e identificar os erros acima listados.

QUAIS AS VERDADES CONTIDAS NESTE TEXTO QUE NOS HABILITAM A AFIRMAR OS ERROS DAS EXPRESSÕES LISTADAS ACIMA:

1. A FÉ NÃO É O FIRME FUNDAMENTO DAS COISAS QUE EU ESPERO. (V.1)

2. A EXPRESSÃO "SE" DETERMINA QUE, O QUE EU ESPERO É ALGO QUE JÁ FOI PRÉ-DETERMINADO. (V.1)

3. NESTE CASO, A "FÉ" SE TORNA "FIRME FUNDAMENTO" E "PROVA" PORQUE O QUE ELA LEVA EM CONSIDERAÇÃO NÃO SÃO AS PERSPECTIVAS OU DESEJOS HUMANOS, MAS AS PROMESSAS DE DEUS. (10::37)

4. FÉ VERDADEIRA ALÉM DE NOS MANTER CONFIANTES QUANTO ÀS PROMESSAS DE Deus, nos impulsiona a viver uma vida que esteja de acordo com a sua vontade. (v.2)

Que Deus nos livre do erro doutrinário, pois, não existe caminho que mais tenha levado gente a perdição do que o caminho da falsa doutrina evangélica.

A Graça e a Oração

A GRAÇA E A ORAÇÃO

Texto: Rom. 1:8-10

Quatro aspectos da oração:

A sua Mediação. 9 ... mediante Jesus Cristo...)

“... mediante Jesus Cristo...” (V.8)

MEDIANTE: me.di.an.te
adj. m. e f. Que medeia. Prep. Por meio de, com auxílio de, por intervenção de.


MEDIAÇÃO: me.dia.ção
s. f. 1. Ato ou efeito de mediar. 2. Intercessão. 4.
6. Rel. Catól. Interferência de Maria e dos santos junto a Deus e a Cristo, em favor dos homens.

MEDIADOR: me.dia.dor
(ô), adj. e s. m. 1. Que, ou o que intervém; medianeiro. 2. Árbitro. 3. Intercessor.

A nossa oração sempre deve ser feita tendo como base da nossa confiança de sua aceitação na OBRA DE CRISTO REALIZADA POR NÓS; e sua resposta positiva tendo por alicerce a SOBERANIA E A GRAÇA DE DEUS!

Paulo não acreditava que Deus daria ouvidos a sua oração só porque ele era o Apóstolo Paulo, mas sim, porque a liberdade de poder orar a Deus diretamente ele havia conquistado EM CRISTO, e a resposta de sua oração tinha também sua base neste aspecto.

Paulo já demonstrou que o Verbo eterno sempre foi e sempre será o mediador de todos os privilégios e graças do cristianismo, até mesmo no caso de expressões de ações de graças.

Jesus é a base de nossa aceitação por parte de Deus Pai. (ver Ef. 1:5,6) Ele é o mediador de todos quantos se achegam a Deus. (Ef. 2:18)


Quando vamos orar, em que nós confiamos para acreditar que Deus vai nos responder?

· Em nosso bom comportamento?

· Em nosso pagamento antecipado da benção com Jejuns, dízimos e ofertas e penitencias (votos)?

· Por causa da confiança que temos no poder da oração de irmã Mariquinha; ou do Pastor; ou de um ungidão que conhecemos?

NÃO, NÃO, NÃO! NOSSA CONFIANÇA DEVE ESTAR SEMPRE E COMPLETAMENTE EM CRISTO!

Mas, porque esse radicalismo? Porque Paulo ao orar pelos irmãos da igreja de Roma ele deixa isso bem claro, ou seja:

IRMÃOS, QUANDO EU ORAR POR VOCÊS E DEUS RESPONDER MINHA ORAÇÃO, NÃO ACHEM QUE É PORQUE EU SOU MELHOR QUE VOCÊS; OU TENHA MAIS FÉ; OU SEJA MAIS PRIVILEGIADO; OU TENHA MAIS PODER; OU SEJA MAIS BONITO OU MAIS SANTO: NÃO É POR NADA DISSO!

Mas é unicamente porque Jesus Cristo abriu as portas da presença de Deus pra mim ( cf. Rom 5:1-2) e me fez aceitável diante dele, e o Espírito Santo me ajudou a acertar na vontade de Deus para minha vida e para a vida de vocês naquele determinado momento.

POR ISSO IRMÃOS PEÇO-VOS ENCARECIDAMENTE QUE NÃO ME ATRIBUAM NENHUM MÉRITO ESPECIAL POR DEUS ME HAVER RESPONDIDO, POIS, A GLÓRIA FOI, É, E SEMPRE SERÁ DE DEUS!


A Sua Abrangência. ( ...incessantemente... por vós todos.)

“... por todos vós...”

Outra coisa maravilhosa é a preocupação do apóstolo com a saúde espiritual dos irmãos visto que ele sempre os tinha na lembrança sempre em suas orações como também o desejo de vê-los, visto que Paulo ainda não havia ido a Roma.

Quando praticamos a Oração, por quem ou pelo que nós oramos?

Infelizmente na maior parte do tempo, nossos momentos de oração limitam-se exclusivamente a satisfação de nossos desejos ou necessidades. Mas podemos observar que o apóstolo Paulo quando orava, suas petições transcendiam a esfera de suas necessidades pessoas, seu clamor ia muito mais além.

Segundo, Paulo conseguia ver coisas boas em meio a imperfeição da igreja ao ponto de dar graças a Deus pela igreja, pelos irmãos. Sete Epístolas de Paulo tem início com tais ações de graças; somente a apístola aos Gálatas não tem esta introdução.

Quantas vezes você já gastou momentos de oração agradecendo a Deus pela igreja imperfeita da qual você faz parte?

Quantas vezes você passou um tempo agradecendo a Deus pela vida de cada irmão, inclusive aquele que você as vezes não acha tão irmão assim?

A Igreja de Roma era imperfeita, mas Paulo dava graças a Deus por ela mesmo assim.

Quando dizemos que não sabemos orar muito tempo, não é porque não sabemos orar, mas, porque, na maioria das vezes não sabemos por quem orar além de nós mesmos.

Paulo além de apresentar suas petições a Deus, ele também orava por muitas outras coisas e muitas outras pessoas. Vejamos:

Rom. 1: 9 Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,

Ef. 1: 16 não cesso de dar graças por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações,

1Tim. 2: 1 Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, [orações], intercessões, e ações de graças por todos os homens,

1Tim 2: 2 pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade.

Ef. 6: 18 com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,

Ef. 6: 19 e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho,

Rom. 15: 30 Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas [orações] por mim a Deus,


A Sua essência. ( ... a quem sirvo ...)

A diligência cuidadosa nesses três aspectos da vida fará com que o progresso na vida do obreiro seja notório a todos.
Vejamos estes três aspectos:
1. Com relação a Deus – O primeiro aspecto do nosso serviço ao Senhor que não devemos ser "vagarosos no cuidado" é com respeito ao nosso relacionamento pessoal com Deus.
Ex.: Lc. 2:37; At. 27:23: II Tm. 1:3 - O termo aqui no original é latreuo (no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração; dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro). É um termo ligado ao servo quanto à sua adoração a Deus.

Culto de Latria ? (grego: "latreuo") quer dizer adorar - É o culto reservado a Deus. A latria é o culto que se deve somente a Deus e consiste em reconhecer nele a Divindade, prestando uma homenagem absoluta e suprema, como criador e redentor dos homens. Ou seja, reconhecer que ele é o Senhor de todas as coisas e criador de todos nós, etc

A RESPOSTA: Então, tendo respondido, disse Jesus: retira-te atrás de mim, Satanás. Pois está escrito: prostrar-te-ás ante o Senhor teu Deus e a Ele só servirás (8). Et respondens Iesus dixit illi scriptum est Dominum Deum tuum adorabis et illi soli servies. As citações de Mateus e Lucas são idênticas e não correspondem literalmente ao texto grego dos setenta. Ambos empregam dois verbos proskineou e latreuo, que significam prostrar-se em sinal de admitir a superioridade e oferecer obediência e adorar como Deus. Jesus claramente indica que o diabo não tem lugar em sua vida. Por isso a palavra final é upage, retira-te, vá embora. A resposta de Jesus é uma citação de DT 6, 13: Temerás o Senhor teu Deus e a ele adorarás [latreuseis] e a ele servirás [kolletheseis] e pelo seu nome jurarás. O advérbio mono [só] não pertence ao texto original, mas enfatiza o vínculo com o único Senhor de Israel. Jesus se mostra obediente até a morte como dirá Paulo (Fp 2,8). No simbolismo antes explicado, vemos o povo, representado por Jesus, dando uma resposta de obediência e culto ao único Senhor verdadeiro: teu Deus.

A palavra no grego para serviço é latreuo: oferta, trabalho sem recompensa.- Devemos servir com compromisso profundo do coração.- Não podemos substituir a adoração pelo trabalho.- Quando eu sou um adorador eu vou servir melhor, da maneira certa.- Adoração verdadeira é ter a consciência de que Jesus está presente; é um envolvimento com Ele – sem distrações (ex. Marta e Maria)HB. 3:17-19


O seu principal objetivo. ( ... pela vontade de Deus ...)

A Vontade de Deus deve ser o objetivo maior em minha vida de oração.

Mt. 6: 10 venha o teu reino, seja feita a tua [vontade], assim na terra como no céu;
Mt. 26: 42 Retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua [vontade].
Atos 21: 14 E, como não se deixasse persuadir, dissemos: Faça-se a [vontade] do Senhor; e calamo-nos.
Rom. 1: 10 pedindo sempre em minhas orações que, afinal, pela [vontade] de Deus, se me ofereça boa ocasião para ir ter convosco.
Rom. 8: 27 E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a [vontade] de Deus, intercede pelos santos.
Rom. 15: 32 a fim de que, pela [vontade] de Deus, eu chegue até vós com alegria, e possa entre vós recobrar as forças.
1Tess. 5: 18 Em tudo dai graças; porque esta é a [vontade] de Deus em Cristo Jesus para convosco.
Tg. 4: 13 E agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. 14 No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. 15 Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. 16 Mas agora vos jactais das vossas presunções; toda jactância tal como esta é maligna. 17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
1Jo. 5: 14 E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua [vontade], ele nos ouve.

Devemos levar sempre em consideração esses aspectos em nossa vida de oração para não cairmos no erro de nos gloriar nas respostas nem nos ensoberbecer ao pedirmos algo a Deus.

sábado, 25 de agosto de 2007

“A ENTREGA DOS DÍZIMOS E OFERTAS E A MENTALIDADE DE CAIM”

“A ENTREGA DOS DÍZIMOS E OFERTAS E A MENTALIDADE DE CAIM”

Gen.4:3-4 - 3 Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,
5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou...

Quando penso na mentalidade evangélica em nossos dias, em grande parte, lembro-me de Caim e Abel. Porém, lembro-me mais de Caim, pois a sua postura, a sua atitude com relação aquilo que ele estava ofertando para o Senhor é muito parecida com a atitude da maioria dos crentes em nossa era. Na verdade, Caim e Abel no que diz respeito a atitude no momento de ofertar, apresentam características totalmente distintas. Uma delas é a compreensão clara do valor e da importância deste ato. Abel compreendeu bem, mas Caim não. Infelizmente é a atitude de Caim que tem prevalecido em nossos dias.
No texto de Gen.2:3 há uma frase que demonstra isso: “...ao cabo de dias...”. Alguns intérpretes das Escrituras definem esta expressão como: “no final da colheita”, dando a entender que Caim ao levar sua oferta ao Senhor ele simplesmente levou o que sobrou do fruto de seu trabalho.
O que isso tem a ver com a mentalidade da Igreja hoje no que diz respeito a entrega dos dízimos e ofertas: 1º É que a maioria dos crentes não compreenderam a importância e o valor deste ato; 2º É a mentalidade de dar a Deus “o que sobrar” ou pior, “se sobrar”. Infelizmente, a segunda é a mais utilizada; conseqüência disso: as pessoas se tornam infiéis ao Senhor nesse aspecto. Enquanto a mentalidade não mudar, a atitude também não.
É muito difícil vê um crente que ao pensar em comprar determinado bem, não levar em consideração em seu orçamento os 10% do seu salário que não lhe pertence. Normalmente ele gasta, e quando vê que gastou demais, não sente nenhuma culpa em roubar aquilo que não é seu: Ele não sente nenhuma culpa em roubar de Deus! (cf.Ml.3:8-9 – “8 Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. 9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais,”)
O pior de tudo é que, mesmo fazendo isso, a insensibilidade e ignorância espiritual dessas pessoas as fazem acreditar que Deus vai abençoá-las independentemente de seu crime e infidelidade.
Vejamos o que a Bíblia diz acerca de como Deus recebeu a oferta de Caim: “5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou.”
Portanto, se temos a mentalidade de Caim dominando a nossa prática de ofertar ao Senhor, precisamos urgentemente lançá-la para longe de nós afim de nos tornarmos passiveis de sermos alcançados pela bênção de Deus nesta área de nossas vidas.
DEUS NÃO PRECISA DE SUA ESMOLA, MAS ELE EXIGE SUA OBEDIÊNCIA!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Compreendendo os Limites de Nossa Liberdade

COMPREENDENDO OS Limites De Nossa Liberdade

Texto: João.8:32

Algumas coisas que temos que entender:
Liberdade Humana x Liberdade Cristã
Liberdade Cristã x Libertinagem (Desrespeito a honra ou a autoridade de ...)

Liberdade Humana

A Liberdade Cristã está mais próxima da do que da liberdade
Cristã bíblica
Libertinagem

Liberdade Humana = É a reivindicação do direito pessoal de poder-se fazer o que se quiser sem nenhum limite que de alguma forma possa servir de impecílio ou barreira para o desejo satisfeito.

Libertinagem - é atitude anarquista de rebeldia e desobediência contra qualquer tipo de autoridade constituída, sempre partindo do pressuposto de que a rebeldia ou desobediência jamais deve ser combatida com represálias sejam físicas, sejam legais ou jurídicas. (Ex. Morte dos sem-terra no Pará)

Liberdade Cristã - É a habilidade concedida a cada cristão, mediante a manifestação do poder transformador do Espírito Santo capacitando-o a fazer o que é certo. Logo, liberdade não se manifesta no ato de se Ter o direito de se fazer o que se quer, mas, de Ter a habilidade e capacidade de fazer aquilo que é certo fazer.

Para que possamos desfrutar, como cristãos dessa liberdade que recebemos no Senhor, devemos estabelecer limites a nossa liberdade.

Falaremos de alguns desses limites que devemos estabelecer se quisermos desfrutar desta liberdade:

1º O Limite do Julgamento da Consciência Pela Palavra de Deus. (Rm.2: 15 )
15 pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua [consciência] e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os),

2º O Limite da Manifestação da Glória de Deus em Nossas Vidas. (!Cor.10:31)
31 Portanto, quer comais quer [bebais], ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.

3º.O Limite do Respeito e Obediência as Autoridades e às Leis Civis e Eclesiásticas.(Rm.13:1-6)
1 Toda alma esteja sujeita às [autoridades] superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus.

4º O Limite do Amor." Viver em função do bem estar do próximo". (Rm.13:8)
8 A ninguém devais coisa [alguma], senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.

5º O Limite da Filiação Divina. (Ef.5:1)
1 Sede pois [imitadores] de Deus, como filhos amados;

6º O Limite da Santidade. (Hb.12:14)
14 Segui a paz com todos, e a [santificação], sem a qual ninguém verá o Senhor,

a. Na Sinceridade. (Fp.2:15)
15 para que vos torneis irrepreensíveis e [sinceros], filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo,

b. Na Honestidade. (1Tm.2:2)
2 pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e [honestidade].

c. Na Irrepreensibilidade. (Fp.2:15)
15 para que vos torneis irrepreensíveis e [sinceros], filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo,

d. Na Confiabilidade. (Fp.4:8)
8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é [puro], tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

e. Na Pureza da Vida. ( 1Tm.5:22; Fp.4:8)
22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo [puro].

f. Na verdade. (Ef.4:25; 5:9)
25 Pelo que deixai a mentira, e falai a [verdade] cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.
9 (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e [verdade]),

Cultuando a Deus em Temor e Tremor

CULTUANDO À DEUS EM TEMOR E TREMOR


Texto: Pv.1:7 - "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria ..."

Uma das grandes reclamações que ouvimos no que diz respeito a participação no culto a Deus é a postura irreverente e desrespeitosa dos crentes nos momentos em que deveriam estar expressando a Deus todo amor e toda a gratidão que eles nutrem em seus corações por tudo aquilo que Deus foi capaz de fazer em nosso socorro entregando Seu próprio Filho para sofrer em nosso lugar.

Isso deve-se em especial a abertura por parte de muitas denominações a uma perspectiva completamente antropocêntrica no que diz respeito ao culto. Hoje infelizmente, quando se pensa em um culto, na maioria das vezes a preocupação maior tem sido o que as pessoas que irão frequentá-lo vão achar. Se vão gostar, se vão se sentir bem, se vão estar confortáveis ou se vão sair satisfeitos. Aliás, isto foi a um extremo tão drástico, que uma igreja dita evangélica aqui no Brasil adotou como slogan para o marketing atrativo a frase: " AQUI NÓS FAZEMOS DE TUDO PARA QUE VOCÊ SE SINTA BEM!".

Neste ponto, o alvo maior deste culto não é mais a perspectiva de fazer tudo com a finalidade de que Deus receba o nosso culto de forma aceitável mas, sim, no sentido de que todas as perspectivas e anseios dos assistentes sejam totalmente satisfeitas.

· Os louvores são escolhidos pensando-se no público;
· Os textos são escolhidos para agradar o público;
· A pregação é feita de uma forma que não fira, não exija, não ameace, que não assuste, que não entristeça, que não confronte o real estado tanto do crente quanto do não-crente.
· Todas as coisas são feitas para o culto pensando-se exclusivamente no que os homens vão achar e não no que Deus vai achar. Aliás, um culto celebrado com essas motivações não precisamos nem responder o que Deus acha.
· Tudo, absolutamente tudo, deve ser feito pensando-se exclusivamente naquilo que Deus, que é o alvo de nosso culto, acha.

Mas, o que aconteceu com a igreja para que ela chegasse a este estado? Ela abriu mão do conhecimento de Deus e entregou-se, como diz o apóstolo Paulo, às fábulas que visam exclusivamente a satisfação dos desejos e anseios do homem.

Precisamos voltar ao ensino bíblico. Precisamos cultuar à Deus como Deus ensina em Sua palavra porque se não estaremos como o povo de Atenas: ADORANDO A UM DEUS DESCONHECIDO!

Provérbios 1:7.a pode nos fornecer uma luz para que possamos iniciar o nosso retorno, a nossa busca a um culto verdadeiro que tem por único objetivo agradar ao Deus a que dizemos servir. Salomão diz:

" O Temor do Senhor é o Princípio da Sabedoria ... "

a palavra chave que precisamos compreender para que possamos realmente prestar um culto aceitável aos olhos de Deus é TEMOR! Se não compreendermos e não aplicarmos esta verdade as nossas vidas jamais conseguiremos adorar a Deus verdadeiramente da forma que Ele deseja, que Ele quer.

O que então o temor à Deus significa para minha vida:

1. uma atitude de receio bem fundado de um mal ou de um perigo.

Tentar se aproximar de Deus sem levar em consideração a forma come Ele deseja ser cultuado é literalmente correr risco de vida.

· Os filhos de Arão. Nadabe e Abiú.
Lv.10: »LEVÍTICO [10]
1 Ora, Nadabe, e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário e, pondo neles fogo e sobre ele deitando incenso, ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que ele não lhes ordenara.
2 Então saiu fogo de diante do Senhor, e os devorou; e morreram perante o Senhor.
3 Disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Mas Arão guardou silêncio.

· O Povo de Israel no Sinai.
Ex.19:16-21:
16 Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos, e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um sonido de buzina mui forte, de maneira que todo o povo que estava no arraial estremeceu.
17 E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte.
18 Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente.
19 E, crescendo o sonido da buzina cada vez mais, Moisés falava, e Deus lhe respondia por uma voz.
20 E, tendo o Senhor descido sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.
21 Então disse o Senhor a Moisés: Desce, adverte ao povo, para não suceder que traspasse os limites até o Senhor, a fim de ver, e muitos deles pereçam.

2. Uma atitude de respeito e reverência.

Normalmente respeitamos aqueles de quem sabemos Ter autoridade para nos punir ou disciplinar caso não o façamos. Para isso, educação, moralidade, serviço voluntário são coisas essenciais. No culto à Deus o respeito e a reverência são fatores primordiais para que não corramos perigo e o nosso culto seja aceitável.
· Ouvir atentamente.
· Levar a sério o que se ouve.
· Tornar-se um participante ativo deste momento e não um mero assistente.
· Ter uma compreensão clara do que significa todo este momento.

3. Medo, susto, pavor.

Neste caso, não somente do que nos pode acontecer se não nos portarmos como realmente Deus quer, mas também, de oferecermos a Deus o nosso culto de forma inadequada.
· Paulo, em 1Cor.11 fala das pessoas que Deus puniu com a morte física por não participarem do culto de Ceia como deviam (Ananias e Safira).
· Lucas relata em Atos 5, que por causa de uma motivação errada no ato de entregar o dízimo ou oferta no culto, Deus matou Ananias e Safira.

Precisamos reconhecer a nossa aproximação de Deus por intermédio de Cristo, sem nunca nos esquecer a Sua majestade, grandeza, infinitude, justiça e santidade.

4. Uma atitude de pontualidade (prioridade) e zelo.

O que concerne ao meu serviço à Deus, passo a tratá-lo como o maior alvo ou prioridade de minha vida. As coisas de Deus e o cuidado para com elas são a razão de minha existência, a razão de minha vida. Nada é mais importante; nada é considerado impecílio para que eu não as faça. Nem as críticas, nem as perseguições, nem as estações do ano, nem o risco de minha própria vida. (Daniel, Sadrak, Mesaque, Abdnego, Paulo, João, Pedro, Etc.

Nesta região temos um problema muito sério no que concerne a esta prioridade: No inverno eu falto culto por causa da chuva; no verão eu falto culto por causa da praia. Mas porque eu faço isto: FALTA DE TEMOR!

· As coisas de Deus não me são interessante;
· As coisas de Deus não tem tanto valor assim para mim;
· Envolver-me na obra de Deus é um sacrifício demais para eu fazer;
· O que Deus tem feito por mim não vale todo este esforço;
· O que Cristo sofreu por mim não foi uma coisa tão difícil e horrível assim;
· Quem tem responsabilidade para com essas coisas é o Pastor e a liderança, eu não tenho nada a ver com isso;
· Não faço, porque não vou ganhar nada com isso;


5. Uma atitude de preocupação radical com o testemunho pessoal.

Is.55; Mt. 15; Rm.12 e vários outros textos demonstram claramente que se o meu testemunho pessoal não é condizente com a Palavra de Deus o culto que presto a Ele não será aceito de forma alguma. Aliás, em Rm.12:1 Paulo fala que o nosso testemunho também é um ato de culto à Deus.

6. Uma atitude real de busca de conhecimento a respeito de quem Deus realmente é.

Em Mt.15:9 está escrito: " Em vão me adoram; ensinando preceitos que são doutrinas de homens ..."

· Temos que cultuá-lo levando em consideração o que Deus é.
· O que Ele quer e como Ele quer.

Não podemos incluir o que nós achamos melhor, o que nós gostaríamos que fosse feito, a nossa perspectiva do que é um culto que nos agrada.

É Deus que tem que ser agradado; é Deus que tem que ser cultuado; é Deus que deve ser exaltado, adorado, glorificado, honrado.

Se compreendo e aplico esta coisas a minha vida poderei dizer que a minha vida é um culto de louvor, gratidão e amor para o meu Deus.

sábado, 11 de agosto de 2007

Compreendendo a Unção: Uma perspectiva Neotestamentária

COMPREENDENDO A UNÇÃO

Texto: 1Jo.2:20,27

Uma das doutrinas mais difundidas e absorvidas pelas igrejas denominadas de pentecostais nos últimos 40 anos foi a doutrina da unção. Normalmente quando questionamos os mestres que se utilizam deste tipo de terminologia, temos conceitos e não-conceitos a respeito do significado real deste termo.

O interessante é que, na maioria dos casos, essas definições não tem muito a ver com o significado escriturístico, isso no que concerne a realidade da nossa experiência na Nova Aliança, mas sim com o significado da Antiga ou muitas vezes distinta dela.

Certo professor e pregador muito bem conceituado em vários estados do Brasil disse a respeito da unção: " Unção é uma coisa que não se sabe explicar o que é, mas, quando falta todo mundo sente". Levantamos pois as seguintes questões:

· Desde quando sentimentos são bases seguras para servir de norma de fé para nossa vida cristã.
· Se a nossa regra de fé são os nossos sentimentos, então temos outra revelação tão inspirada e inerrante quanto a Bíblia.
· Se não precisamos explicar o sentido daquilo que atestamos ser a verdade que acreditamos em termos de fé, então, o que fazermos com as palavras de Pedro em sua primeira Epístola, cap.3 versículo 15 onde diz: "Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir razão da esperança que há em vós:"

Em outros casos também, Unção é uma manifestação do poder de Deus sobre a vida de algumas pessoas para capacitá-las para determinados ofícios no corpo de Cristo. Porém, quando lemos o Novo Testamento, vemos que em nenhum lugar as capacitações sobrenaturais que Deus dá aos crentes para que os mesmos façam a Sua obra recebem o nome de Unção, mas sim, dons ou revestimento de poder: Dons para as habilidades e revestimento para o testemunho.

Também há o fato de que, a absorção deste ensino no meio evangélico, fez com que a igreja passasse a ser formada, não por pecadores que foram salvos imerecidamente aos olhos de Deus, mas por dois grupos de crentes: Os que tem unção e os que não tem unção; os que se tornaram merecedores de serem usados por Deus, e os imprestáveis que vão ficar a vida toda dentro da igreja sem poder fazer nada para o Reino de Deus. A Igreja na Bíblia que fez esse tipo de distinção e, por coincidência, é a mais pentecostal do Novo Testamento, começou a criar o costume de medir quem era mais ungido: Paulo, Pedro, Apolo, e recebeu do apóstolo Paulo como elogio por essa atitude as seguintes palavras que estão em 1Cor.3:1 : " E eu, irmão, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo".

Conseqüência deste último caso, manifestou-se dentro da igreja a idolatria e o culto a personalidade. Quem mexer com uma dessas pessoas recebem logo como repreensão a exclamação: " Não mexa com os ungidos de Deus", como se fosse verdade que uma pessoa poderia ser crente sem ser ungido de Deus - Isso é um heresia.

Se pudéssemos dar uma definição a forma como a palavra Unção tem sido utilizada em muitas de nossas igrejas, talvez a mais aproximada seria: “Unção é o termo utilizado para definir a espiritualização de experiências emotivas e sensitivas puramente humanas no contexto do culto”.

O QUE POIS AS ESCRITURAS, EM ESPECIAL O N. T. NOS ENSINAM A RESPEITO DO TEMA "UNÇÃO"

Somente um escritor do N. T. fala a respeito desse assunto no que se refere a nossa experiência como cristão, e isso é citado somente em dois versículos na primeira epístola de João, que são: 2:20,27. Se temos que definir o que significa Unção para nós, temos que levar em consideração o sentido proposto nesse textos.

Para melhor fazermos essas definição queremos responder algumas questões, tais como:

· Pode uma pessoa ser crente e não Ter unção?
· Existe crente mais ungido do que outro?
· Unção é algo que se pode perder?
· Pode um pregador pregar com unção e outro sem unção?
· Um dirigente dirigir o colto com unção e outro sem unção?
· Pode uma pessoa ministrar louvor com unção e outro sem unção?
· Se podem ocorrer esses fatos, onde existe no N. T., no que se refere a distribuição dos dons, o Dom de medir a unção dos outros?

Se fizermos essas perguntas a pessoas que desconhecem o que as Escrituras ensinam a respeito desse fato ou abraçaram o sentimento ou a voz interior e suas acheologias como regra de fé e não a Bíblia, certamente elas vão responder, a exceção da ultima que SIM!.

Porém, se dermos uma simples olhada nesses textos que acabamos de usar, certamente a resposta de todos nós a esses perguntas será NÃO!

Quais são os fatores existentes nesses textos que nos levam a fazer essa afirmação:

1o A segunda pessoa do plural usada por João ao se referir aos crentes que possuem Unção, demonstra claramente a sua universalidade.

" E vós tendes ...(V.20) e ... que vós recebestes ... (v.27)

Neste caso é fato que todos os crentes possuem unção indistintamente.

2o Somente existe um tipo de unção e somente um, o que descarta a veracidade do ensino que fala a respeito de várias unções.

" ... tendes a Unção ... (v. 20) ... " ...a Unção que vós recebestes ... (v. 27).

O que nós vemos normalmente quando se usa esse termos para algum tipo de experiência e que, para essa experiência a N. T. chama de Dom e não de Unção.

Unção de cura, de batismo com o E. S., de profeta, de ensino, de evangelista, etc.

3o Unção não é algo que temos esporadicamente ou quando buscamos mais, mas sim, é algo que recebemos de forma permanente.

" ... permanece (fica) em vós ..."

A permanência da unção sobre a nossa vida não está condicionada a nenhum mérito ou obra nossa, ela é permanente.

4o Unção aqui não é nenhum tipo ou espécie de poder que é derramado sobre nós, mas, sim, uma pessoa que nos ajuda em nossa caminhada. No mesmo sentida em que a sabedoria é personificada em Provérbios 8, aqui a Unção é personificada representando a pessoa do E. S..

· É usada qualidade ou atributo de personalidade ao referir-se a mesma: Ela ensina.
· Quem é que nós receberíamos ao nos convertermos, que nos converteria da nossa incredulidade e nos guiaria em toda verdade? (Jo.16:8-9,13)


Conclusão: Unção no N. T. que é a base de nossa doutrina ou regra de fé é a pessoa do Espírito Santo habitando na vida do crente e o capacitando com Seus dons e poder a realizar a obra do ministério.

Chegando a essa conclusão, certamente concordaremos que as respostas mais viáveis para aquelas primeiras perguntas é NÃO!

Como denominar as experiência sensitivas que muitos crentes tem nos cultos ao Senhor? É a reação das emoções ao prestarmos um verdadeiro culto ou uma adoração verdadeira. Existem pessoas que vem ao templo para prestar culto à Deus, e essas são verdadeiramente abençoadas de maneira espiritual; outros vem assistir ao culto e , infelizmente vão ver tudo que acontece sem nenhuma percepção espiritual a respeito do que Deus está fazendo - Adoram de lábios, oram de lábios, ouvem a palavra sem o temor devido, conseqüência: um culto insensível.

Se alguém vem ao culto e não percebe a benção de Deus, o problema não está no culto, mas sim nele.

Existem pessoas que vem ao culto por uma obrigação ou costume religioso, porém existem outros que, por sua vida piedosa constante, vem ao templo em Espírito e como conseqüência presta um culto verdadeiro e aceitável ao Senhor.

A BÍBLIA: A Palavra de Deus"

A BÍBLIA – A Palavra de Deus!

Texto: Jo. 17:17b

Falar da Bíblia como Palavra de Deus para crentes parece algo irrelevante. Todo crente sabe disso. Aliás, quase todo mundo sabe disso.

Se fizessemos uma pesquisa na rua Duque de Caxias, no centro da cidade, com uma única pergunta: O QUE É A BÍBLIA? Certamente talvez 99,9% dos entrevistados respondessem que a Bíblia é a Palavra de Deus.

Aqui é que reside o problema real que pode muitas vezes, consciente ou inconsciente, afetar a nossa vida e consequentemente o nosso relacionamento com a Palavra de Deus.

O fato de a Bíblia como Palavra de Deus Ter se tornado um conceito popular tem feito com que muitas pessoas tratem a Bíblia como um livro como outro qualquer e isso é contrário ao propósito para o qual ela nos foi dada.

Como disse Walter Herincksen: “ A Bíblia não nos foi dada para sermos espertos como Satanás, mas santos como Deus!

Não somente isso, mas ainda somos influenciados pôr outros conceitos, tais como:

1. Conceitos pós-modernistas
2. Conceitos hedonistas
3. Conceitos humanistas
4. Conceitos gnosticistas

Quase todos ou praticamente todos esses conceitos visam eliminar de nossa mente a idéia de que existe uma verdade, um padrão, uma norma a que todos os seres humanos devem se submeter se realmente quiserem viver o padrão de vida para o qual eles foram criados.

A influêrncia que sofremos pelos conceitos ditos anteriormente podem nos fazer olhar para a Bíblia com a mesma autoridade com que nós lemos um jornal, uma revista, um livro secular.


Quando nós lemos este texto, vemos Jesus pouco tempo antes de se entregar para a prisão, enquanto estava reunido com os seus discípulos passando-lhes as ultimas instruções, ele faz esta oração, conhecida como roação sacerdotal, na qual ele revela princípios de suma importância para vossa vida cristã. Porém, creio eu que, a aplicabilidade dos demais princípios dependem da nossa postura para com este princípio contido no texto que queremos expor. Princípio este que pode ser resumido numa frase bastante conhecida, mas muitas vezes mal entendida:

A BÍBLIA É A NOSSA ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA

Quais os fatores contidos neste texto que nos levam a afirmar esta verdade?

1º A MENSÁGEM CONTIDA NESTE LIVRO É A PALAVRA DE DEUS!

“ ... A Tua Palavra ...”

Não é a palavra de Paulo, de Pedro, de João, de Isaias, de Davi, de Moisés, de Daniel, ... Não é a Palavra de homem algum.

Os escritores foram homens que foram usados pôr Deus, inspirados pelo espírito Santo para redigirem aquilo que Deus quis revelar ao homem.

Paulo, em 2Tm 3:16 diz: “ Toda escritura é inspirada pôr Deus ...” ( literalmente: é dada pelo sopro de Deus)

Pedro, em 2Pe 1:21 diz: “ Mas homens santos de Deus, falaram inspirados pelo Espírito Santo”.

A inspiração é a influência sobrenatural do Espírito Santo sobre a mente humana, pela qual profetas, apóstolos, e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro.

Quando olhamos para a Palavra de Deus, devemos levar em consideração três coisas:

a) Ela nos revela o que Deus fez , faz e fará
b) Nos revela quem Deus é
c) E, nos revela o que Ele quer.

Para entendermos o que Ele quer temos que entender o que Ele é.

I. Se Ele é santo, Quer que sejamos santos
II. Se Ele é amor, quer que amemos da mesma forma
III. Se Ele é misericordioso, também quer que sejamos misericordiosos
IV. Se Ele perdoa, quer que nós perdoemos, Etc.

Temos que entender que, quando lemos a Bíblia, não estamos conhecendo o que Deus:

O QUE DEUS GOSTARIA QUE FIZESSEMOS
O QUE DEUS DESEJA QUE NÓS FAÇAMOS
O QUE SERIA MUITO BOM SE NÓS FIZESSEMOS
NÃO!

O que temos diante de nós é um padrão absoluto de princípios aos quais nós devemos nos submeter inquestionavelmente, não podemos escolher se queremos ou não nos submeter se realmente somos filhos de Deus.

Jesus disse em Mt 16:24 “ Se alguém quiser vir após mm ...” eu quis. Então o que sobrou foi: “ ... negue~se a si mesmo ...”

Quanto aquilo que Deus quer não existem pwedidos voluntários, existem ordens que devem ser obedecidas.

Ela é a Palavra de Deus e Deus é exigente!

2º A MENSAGEM CONTIDA NESTE LIVRO É A ÚNICA VERDADE ABSOLUTA A QUE SE PROPÕE.

“ ... é a verdade ...”


Em primeiro lugar, quero explicar a expressão: “a que se propõe”.

A Bíblia não nos ensina a construir um automóvel; ou a fazer uma macarronada; ou como fundar uma escola; etc. Nessas coisas podemos aceitar outras verdades. Porém no que concerne aos princípios e ensinos contidos nela, ELA É A VERDADE ABSOLUTA!

· NÃO É UMA ...
· NEM ALGUMA ...
· OU OUTRA VERDADE
· MAS, A VERDADE ABSOLUTA!!!!
Se olharmos para a Bíblia desta forma, certamente estaremos livres de uma série de embaraços e crises a que alguns cristãos se submetem.

a) A filha de um pastor que ao entrar na universidade descobriu que a evolução é o ensino sobre a origem do homem mais coerente. Porém, o que realmente ela descobriu foi que ela não cria na Palavra de Deus. ( Influência Neo-Modernista.)
b) Uma pessoa que estava numa reunião de oração onde houve uma profecia ministerial que não se cumpriu. (Influência gnóstica)
c) Igreja que não quis apresentar uma peça evangelística com mêdo dos visitantes descrentes se magoassem e não voltassem mais para o culto. (Influência Humanista e hedonista)


Qualquer ensino que tente mostrar que a Bíblia está errada deve ser ignorado, abominado.

Talvez voçê pense: Mas pastor, nós temos que examinar tudo para vermos se está certo ou errado. Devemos examinar tudo, isso é corretíssimo. Agora, quando esse tudo tenta provar que a Bíblia não é a Palavra de Deus e a verdade absoluta a que se propõe, deve ser automaticamente rejeitado. Porque se eu o for examinar estou demonstrando que a Bíblia para mm é uma verdade qualquer.

CONCLUINDO: Ainda que apareçam 10, 100, 1.000, 1.000.000, 1.000.000.000 de ensinos que tentem provar que a Bíblia não é o que é, ELA CONTINUARÁ SENDO A VERDADE, CONTINUARÁ SENDO A PALAVRADE DEUS!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Verdadeira Espiritualidade

A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE


Hebreus. 12:1-6


Quando boa parte dos cristão param para julgar a respeito deste assunto, surgem vários conceitos errados no que diz respeito a quais fatores devem ser evidenciados na vida de uma pessoa verdadeiramente espiritual? Daí, erroneamente se julga uma pessoa como espiritual pelo fato dela falar em línguas, profetizar e orar e as pessoas serem curadas. Infelizmente muitos perseveram em manter esses paradigmas para julgar, são os crente "Balão Mágico" - Vivem sempre no mundo da lua. Porém, a manifestação dos dons não é sinal aferidor da espiritualidade de ninguém, pois, se fosse, Paulo não diria aos coríntios o que ele disse em 1Cor.3:1, ou Jesus em Mateus 7:22-23. Outro conceito errado é que crente espiritual é aquele que chora muito no culto.

Daí, se manifestações de dons sinais e prodígios na vida de uma pessoa e chorar muito na hora do culto não testifica a sua espiritualidade, o que identifica então?

Aqui temos um texto que, em momento algum fala em manifestações dos dons espirituais ou choro nos momentos de culto mas, sempre que alguém quer falar sobre as marcas ou sinais que identificam um crente verdadeiramente espiritual, Hebreus caps. 12-13 são utilizados com freqüência. Se alguém não possuir nenhum dos três dons citados acima e nem charor nos momentos de culto e você identificar nela as marcas apresentadas abaixo, você deve considerá-la como espiritual. Porém, se você encontrar alguém que fala em línguas, profetiza e ora por cura e chora muito nos cultos e você não identificar os sinais abaixo em sua vida você não deve considerá-lo como uma pessoa verdadeiramente espiritual. Por este motivo, levantamos a seguinte questão:

Como identificar um crente verdadeiramente espiritual?

1. Ele só tem como referencial de vida crentes fiéis. Nunca será discípulo de Gretchen, Baby do Brasil, Monique Évans, Robinson, Madona, Britney Speare, Shakyra, etc. Isso seria contraditório à natureza cristã. Se alguém realmente é habitado pelo Espírito Santo somente deve desejar como referencial de vida, crentes que sejam realmente comprometidos com Deus.

" Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas ..."

Exclusivamente as pessoas relatadas no capítulo 11. Crentes que tem um tipo de fé que os leva a obediência. Nuvem de testemunhas aqui, não tem nada a ver com demônios, Satanás, anjos, etc.
Quer imitar realmente alguém, imite um crente fiel. Crente descomprometido com o culto, com a igreja,; quando vem ao templo considera um bate papo mais importante do que o culto que deveria Ter vindo prestar, corra desse tipo de crente.

2. Ele abre mão de tudo aquilo que possa atrapalhar sua vida espiritual, ainda que não seja pecado, ou seja, a manutenção de sua vida espiritual para ele é um questão de vida ou morte.

" ... deixemos todo o embaraço ..." (Ex: T.V.; Fotebol; Lazer; Namoro; Amizades antigas - me converti, meu relacionamento com meus antigos amigos visará a evangelização dos mesmos e dependendo do caso, devo deixar a amizade para traz e orar para que Deus levante alguem para evangelizá-los. (Ex.Zinho)

3. Vive numa luta constante e agressiva contra o pecado.

" ... e o pecado ..." (v.1) ... Ainda não resististes até o sangue, combatendo contra o pecado ..."(v.4) Para não pecar ele está disposto até a morrer.

Devemos olhar para o pecado como Cristo olhou. Como algo a ser vencido com o sacrifício da própria vida se necessário.

· Um jovem ou uma jovem ouvir falar que alguém praticou fornicação;
· Um marido ou esposa ouvir falar que alguém adulterou; (caso aqui em Sta Rosa)
· Uma pessoa que mentiu;
· Que roubou;
· Que subornou;
· Que matou;

Ouvir sobre esses fatos deveria causar em nossas vidas um sentimento de nojo, repulsa, rejeição, mal estar, profunda angústia e tristeza. Se não nos incomodamos somente porque não fomos nós que cometemos ou, se foram os outros que fizeram é problema deles, estamos andando na carne.(cf.Rom.1:32)

4. Ele tem em Jesus seu exemplo de imitação maior ( Seu maior ídolo). Se ele tem que escolher alguém para imitar, Jesus sempre será o primeiro da lista e, os segundos serão aqueles que são fiéis e imitadores do primeiro.

" ... Olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da fé, ..."

· Falar em Jesus o deixa feliz;
· Falar em Jesus o deixa admirado;
· Falar em Jesus o deixa emocionado;
· Falar em Jesus o deixa apaixonado;
· Falar em Jesus o deixa tietado (Tiete).
· Falar em jesus o deixa com sídrome de torcedor fanático. (Tô com Jesus e não abro).
· Com emoção de fã apaixonado pelo seu ídolo.

5. Sua espiritualidade é a mesma, tanto na hora da bonança, quanto na hora da pior prova: Ele não se abala. Ele está convícto da presença real de Jesus ao seu lado. (cf.Mt.28:20b)

" ... Considerai pois aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais desfalecendo em vossos ânimos..." (v.3)

É aquele que reconhece que, por pior que seja o momento em que esteja vivendo, Cristo suportou coisa pior por causa dele, e o capacitará a suportar as suas provas.

6. É uma pessoa que humildemente aceita correção ou disciplina pelos seus erros. Uma pessoa que não reconhece seus erros e se revolta ou fica chateado (atribulado) quando é confrontado pelo mesmo por outra pessoa, é um crente que anda na carne e dá lugar ao Diabo.

" ... Filho meu, não despreze a correção do Senhor ... porque o Senhor corrige aquele que ama, e açoita aquele que recebe por filho..." (v.7)

Deus usa para aplicar Sua disciplina as autoridades civis e eclesiásticas que são instituídas por Ele. (cf. Romanos 13:1-6)

7. É aquele que continuamente vive em busca da santidade.

"... Mas este, (Nos corrige - grifo meu), para o nosso proveito, para sermos participantes de Sua santidade ..."

Sem santificação ninguém verá a Deus. Como dissemos anteriormente, o fim maior de nossa existência é parecermos com Jesus e fazermos o que
Ele fez.

Seu maior objetivo é agradar o Seu Senhor e ver a Sua vontade manifesta em suas vidas.

ESPIRITUALIDADE CRISTÃ É MEDIDA PELO TESTEMUNHO DE VIDA - CARÁTER, NÃO PELAS EXPERIÊNCIAS MÍSTICAS QUE UMA PESSOA PODE TER TIDO.