quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

EM BUSCA DO CRISTIANISMO FÁCIL

Texto: At.2:42-47

Desvio de parâmetros, de crivos, de referenciais para julgamentos.
Em nossos dias cristianismo é sinônimo de riquezas, dinheiro, bens, condição social, ascenção profissional, etc.

Em muitos poucos casos, cristianismo é sinônimo de mudança da condição legal do homem perante Deus e transformação de vida no que diz respeito a mudança do caráter e conseqüentemente, de conduta, de comportamento.

A ausência daqueles não é característica de falsa conversão, mas, a destes, são uma característica clara de uma pessoa não regenerada.

Deus tem levantado em nossos dias muitos homens, os quais tem lutado para levar a igreja de volta ao seu verdadeiro trilho. Nestes últimos dias estive dizendo a Deus que eu não quero que nem eu e nem a igreja que Ele colocou em minhas mãos fiquemos de fora desta grande obra.

É por isso que estamos traçando uma caminhada para estes próximos anos, uma caminhada do cristianismo fácil, infantil, de menino (cf.Hb.5:13), para a maturidade, ou como diz o escritor da Epístola aos Hebreus, cap. 5 versículo 14, para a perfeição.

Quais são então, as características do Cristianismo Fácil que estaremos perseguindo este ano:

O Exercício da perseverança. Lembrando que perseverança para o crente não é apenas suportar as provações um pouquinho além da capacidade humana, mas, sim, suportá-las até que chegue a vitória. (cf. Tg.1:3-4)


Perseverança no aprender às Escrituras. A doutrina ensinada pelos Apóstolos era considerada como algo de vital importância para a vida daqueles cristãos primitivos. A ênfase aqui não está sobre quem ensinava, mas, sim, no que se ensinava. Não fazia diferença se era Pedro, João, André, Felipe, Tiago, Paulo, o importante era o conteúdo. Os cristão que fizeram predileção por quem ensinava foram declarados publicamente como cristãos carnais (cf.1Cor.3:1)


Perseverança nas reuniões de Culto. Comunhão aqui relaciona-se a reunião dos cristãos para o culto público onde eles afirmavam a sua fé mútua no Senhor Jesus Cristo e, aprendiam os princípios que deveriam servir de regra, servir de base para sua nova vida. Alem disso, a reunião de cristãos servia como elo de fortalecimento e unidade (cf. Hb.3:12). Lembrando que eles se reuniam para cultuar ao Senhor todos os dias (cf. v.46). (a tradição histórica faz-nos entender que eram duas vezes por dia, pelo menos até o ano 70 dC). Incluinsdo-se também aqui, o momento de ceia. No partir do pão. (a ceia era tão importante quanto qualquer outro culto)


Perseverança na vida de oração. Tanto particulares, quanto em grupo. Na vida cristã deve haver este equilíbrio: Doutrina e Oração. Doutrina sem oração vira cristianismo insensível; Oração sem doutrina transforma crentes em “espíritas gospel”.


Perseverança no Dar, no Contribuir. No N. T. a ênfase maior no princípio da nossa contribuição não está limitado apenas a entrega do dízimo, mas sim, a consciência de que tudo que nós possuímos, inclusive nós mesmos pertencemos a Deus, e devemos estar dispostos a entregarmos tudo a Deus se a sua obra assim necessitar. No verso 45 (eg.4:43) esta verdade mostra-se bem clara. O Dízimo é o mínimo que eu e você podemos entregar como expressão de gratidão ao Senhor por aquilo que Ele fez por nós. Na verdade, levando-se em consideração aquilo que o senhor fez por nós, o dízimo por si só se torna uma oferta ingrata.


Perseverança no Socorro aos Necessitados. Cf. vs.44-45 e 4:34-36. Vê-se claramente nestes versículos que isto acontecia sem que fosse neccesário apelos para que os cristãos se sentissem como por obrigação a dar. Estas coisas tinham como base a espontaneidade e a prática do amor.

Estes serão os primeiros passos a serem dados em busca de uma experiência mais profunda com o Senhor em nosso meio e em nossas vidas. E é Ele, através do exemplo da igreja primitiva quem nos convida a dizer sim!

Sim Senhor! Pode contar conosco! Pode contar comigo!