quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A GRANDE PROVA DE AMOR

Texto: Jo.3:16-18

Introdução: O pai que, tentando salvar seu filho, morre arrastado pelos cavalos de sua carruagem.

O Texto que lemos anteriormente fala de uma prova de amor semelhante a esta. Um amor que excede todo o entendimento: Que não tem altura, largura, comprimento ou profundidade que possa medi-lo. O Verbo eterno de Deus, cheio de glória e majestade, 2ª pessoa da Trindade, criador de todas as coisas, sustentador de tudo, onipresente, onisciente, onipotente, compadecendo-se de nossa situação como pecadores, se identifica com o nosso sofrimento, assumindo uma natureza humana sobre si, sofre todo tipo de humilhações, e resiste firme até a morte para que eu e você tivéssemos uma oportunidade de escapar da condenação e recebêssemos de graça a vida eterna.

Por tudo isso que ele fez nós podemos tirar a seguinte verdade:

SOMENTE A CONFIANÇA INABALÁVEL EXPRESSA NO AMOR DIVINO DEMONSTRADO NA CRUZ DO CALVÁRIO PODE TRAZER A SEGURANÇA DE VIDA ETERNA AO CORAÇÃO DO HOMEM.

Quais os fatores existentes neste texto que nos levam a afirmar tal verdade?

1º PORQUE DEUS AMOU ... (hgaphsen)

· Um amor que se manifesta num padrão que vai muito além de nossas expectativas.
· Um amor paciente, benigno, sem ciúmes, sem orgulho, sem soberba, sem inconvenientes, sem interesses de benefício próprio, sem ira, sem amargura, sem injustiça e sem mentira. Que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, jamais acaba.

Este foi, e é o amor de Deus demonstrado na cruz do calvário por você, por mim, por nós, ... pelo mundo.

Como disse Thomas Merton: " O amor busca apenas uma coisa: o bem estar do ser amado. Ele deixa todos os elementos secundários por conta de si mesmo".

· Um amor que perdoa e apaga as nossas transgressões.
· Um amor imutável. Que ama e continua amando.

2º DEUS AMOU O MUNDO ...

Vemos aqui a grandiosidade do amor de Deus quando o texto mostra a amplitude deste ato. Sua grandeza pode ser expressa levando em consideração quatro coisas: a. Para quem; b. como foi demonstrado; c. Como é recebido; Para que é evidenciado.

a. Para Quem? O Mundo. Que Mundo? O mundo dos homens pecadores.

Morreu ou dar sua vida em prol de quem merece é muito fácil. Mas, dar sua vida em prol de pessoas que são, em seu caráter, claramente descritas pelo apóstolo Paulo em sua carta a Timóteo 2Tm.3.1-6; Rm.1:21-32.
»II Timóteo [3]
1 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
2 pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,
3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.

b. Como é demonstrado? ...que deu Seu único Filho ...

- Na humilhação da encarnação. Fp.2:5-9
»FILIPENSES [2]
5 Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar,
7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens;
8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome;
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
- Na sua vida de limitações voluntárias.
- Na Sua condenação injusta.
- No sofrimento e na obediência vicárias.
- No Juízo recebido.

c. Como é recebido? Pela fé " ... para que todo aquele que nele crê ...

- È independente de boas obras produzidas. Ef.2:8-9
- Nos habilita a fazer boas obras Ef.2:10

d. Para que?

- Para que ... não pereça ... (Não murche, não apodreça, não morra eternamente).
- Para que ... tenha vida eterna ...

Conclusão: Amor do rapaz feio pela jovem linda. (A. Bullon-seminário)